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PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

Grupo Parlamentar


PSD e CDS rejeitam proposta do PCP para pôr fim à fusão dos hospitais de Faro, Portimão e Lagos num único centro hospitalar


Comunicado:

 

Hoje, em sessão plenária da Assembleia da República, o PSD e o CDS (incluindo os deputados destes partidos eleitos pelo Algarve) chumbaram o Projeto de Resolução n.º 973/XII/3.ª do PCP, que recomendava ao Governo que pusesse fim ao processo de fusão dos hospitais de Faro, Portimão e Lagos no Centro Hospitalar do Algarve, mantendo todos os serviços e valências nesses hospitais e atribuindo-lhes os meios humanos e financeiros adequados à prestação de cuidados de saúde de qualidade. O PSD e CDS chumbaram ainda a proposta do PCP para que se fizesse um levantamento das necessidades de cuidados de saúde da população do Algarve, tendo em conta as suas caraterísticas e critérios de acessibilidade e mobilidade e as condições sociais e económicas, com vista à apresentação de um plano integrado de reorganização dos serviços públicos de saúde, ao nível dos cuidados primários de saúde, cuidados hospitalares e cuidados continuados integrados, envolvendo na sua definição os contributos dos utentes, profissionais de saúde, autarquias e comunidade local.

 

Os cuidados de saúde no Algarve têm sofrido um processo de degradação devido à política, levada a cabo por sucessivos governos do PS, PSD e CDS, de ataque ao Serviço Nacional de Saúde e de subfinanciamento crónico das unidades hospitalares, agravado com a decisão, tomada há um ano pelo atual Governo, de impor a fusão dos hospitais de Faro, Portimão e Lagos no Centro Hospitalar do Algarve, uma medida que ocorreu à margem e em confronto com as populações, os profissionais de saúde e as entidades locais.

 

A opção do Governo de fundir os hospitais algarvios num único centro hospitalar não assentou em critérios clínicos, de acessibilidade dos utentes ou de qualidade do serviço, mas apenas em critérios de natureza economicista que visam reduzir as despesas com a Saúde, mesmo que à custa da degradação dos cuidados de saúde prestados às populações.

 

A concentração dos hospitais de Faro, Portimão e Lagos num único centro hospitalar não serve o interesse dos algarvios e do Algarve, apenas beneficia as entidades privadas prestadoras de cuidados de saúde da região. É extremamente revelador o facto de a multiplicação da oferta de serviços de saúde privados na região algarvia ocorrer em paralelo, e em consequência, do estrangulamento financeiro a que são sujeitos os hospitais do Algarve.

 

Desde o primeiro momento, o PCP rejeitou a opção do Governo de fusão dos hospitais do Algarve num único centro hospitalar. Apresentámos há um ano um Projeto de Resolução exigindo que se pusesse fim a esse processo de fusão, que se mantivessem todos os serviços e valências dos hospitais algarvios e que lhes fossem atribuídos os meios humanos e financeiros adequados à prestação de cuidados de saúde de qualidade. Essa proposta foi chumbada pelo PSD e CDS. Um ano depois, perante a crescente degradação dos cuidados de saúde no Algarve, o PCP voltou a apresentar essa proposta. Uma proposta que vai de encontro às necessidades das populações e dos profissionais de saúde. Uma proposta que serve o interesse do Algarve e dos algarvios.

 

O PCP continuará a defender com determinação o direito das populações algarvias a cuidados de saúde de qualidade e reafirma a necessidade de as populações e os profissionais de saúde continuaram e intensificarem a sua luta para pôr fim à fusão dos hospitais algarvios num único centro hospitalar e para que as unidades de saúde da região sejam dotadas de meios humanos e financeiros adequados.

 

Faro, 20 de junho de 2014

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Direcção Regional
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PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

Direcção da Organização Regional do Algarve

 

A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP, na sua reunião de 6 de Junho, analisou os resultados das eleições para o Parlamento Europeu e as ilações políticas delas resultantes; avaliou os aspectos mais relevantes da situação económica e social da região e as consequências decorrentes da política da troika e os novos desenvolvimentos da ofensiva política do governo; procedeu a uma avaliação sobre a luta dos trabalhadores e das populações e as suas perspectivas; fixou as principais linhas de trabalho do Partido quer quanto à iniciativa política e à luta pela concretização de uma política alternativa patriótica e de esquerda, quer quanto ao reforço da sua organização.


1.- Os sucessivos anos de política de direita e em particular a sua acentuada intensificação, no quadro da agudização da crise estrutural do capitalismo, por via dos PEC dos governos do PS e nos últimos três anos pelo governo PSD/CDS-PP a pretexto do Pacto de Agressão que estes três partidos subscreveram com a troika estrangeira, conduziram Portugal a uma situação de retrocesso social, definhamento económico e dependência externa sem precedentes nas últimas quatro décadas. É com esta política e com o domínio do grande capital e a submissão nacional que é preciso romper e afirmar uma alternativa capaz de construir uma política patriótica e de esquerda que assegure o desenvolvimento do País e da região e a concretize os direitos e valores que a Revolução de Abril inscreveu para o futuro de Portugal.

 

2.- Os recentes resultados eleitorais no Algarve, onde a CDU obteve cerca de 15 mil votos correspondendo a mais de 14% da votação, confirmam um crescimento sustentado em sucessivas eleições – Assembleia da República, Autarquias Locais e Parlamento Europeu – e o crescente apoio dos trabalhadores e das populações algarvias à iniciativa, às posições e propostas do PCP e dos seus aliados da CDU e são inseparáveis da luta travada ao longo destes anos em defesa dos interesses e aspirações das populações. A DORAL chama ainda a atenção para o facto de a CDU ter subido a sua votação nestas eleições em 15 dos 16 concelhos, com um crescimento global de 24% da sua massa eleitoral, tendo sido a segunda força política mais votada em Aljezur, Silves e Vila Real de Santo António, facto tanto mais valorizável quanto se assistiu a um crescimento dos níveis de abstenção.


Estas eleições confirmaram ainda o crescente isolamento não apenas do Governo (com o PSD e o CDS a obterem o seu pior resultado de sempre, incluindo no Algarve com 21,9%), mas também uma perda significativa de votos pelo conjunto dos partidos da troika interna – PS, PSD e CDS – que, somados, ficaram abaixo dos 53% na região. Estes resultados, para além de confirmarem o crescente reconhecimento das responsabilidades destes três partidos no caminho de desastre nacional que tem sido imposto ao país, inserem-se também na cada vez maior consciência quanto à necessidade de uma ruptura com a política de direita que abra caminho a uma política patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao povo português.

 

3.- Entretanto o governo prossegue a sua política de confronto aberto com a Constituição da República, de pressão e inaceitável chantagem sobre o Tribunal Constitucional, governando para os banqueiros e os grupos económicos e arrasando as condições de vida do povo português.

 

No Algarve, região atingida pelos mais elevados níveis de desemprego que nem a chamada “época alta” do turismo conseguirá disfarçar, intensifica-se a exploração de quem trabalha. Actuando com completa impunidade, o grande patronato na região promove a generalização da precariedade – designadamente na hotelaria, comércio, construção civil e serviços - por via do recurso a contratos temporários, estágios profissionais, empresas de trabalho temporário, ou mesmo trabalho clandestino e ilegal. Aos baixos salários praticados no Algarve somam-se ainda os muitos exemplos de empresas com salários em atraso.

 

Contrariando a propaganda do Governo permanece o desprezo pelo aparelho produtivo visível no estrangulamento fiscal dos pequenos e médios agricultores, nos crescentes constrangimentos à pesca e actividades de marisqueio nas zonas da Ria Formosa e Alvor, na desvalorização da indústria transformadora cada vez mais residual na actividade económica regional.

 

A DORAL do PCP sublinha a responsabilidade de PS, PSD e CDS no recente chumbo na Assembleia da República da proposta do PCP (apresentada pela 7ª vez) de abolição de portagens na Via do Infante. Uma situação a que se soma a criminosa interrupção das obras de requalificação da EN125 que nem o anúncio, em vésperas de eleições, de uma retoma parcial das mesmas com benefícios para o concessionário, pode apagar. Prossegue ainda, ao mesmo tempo em que se multiplica a inauguração de clínicas e hospitais privados como aconteceu recentemente em Vila Real de Santo António, um ataque ao serviço nacional de saúde com o avolumar de problemas quer nos cuidados primários de saúde, quer nos três hospitais da região, cuja fusão está a revelar-se um desastre para as populações de dimensões incalculáveis. Num quadro em que se avoluma a destruição e desmantelamento de vários serviços públicos – tribunais, finanças, segurança social, etc – prossegue também uma ofensiva contra a escola pública com a ameaça de encerramento de 7 escolas de ensino básico neste final do ano lectivo e o estrangulamento financeiro dos diferentes níveis de ensino, incluindo a Universidade do Algarve, cuja missão está neste momento comprometida.

 

A DORAL do PCP chama ainda a atenção para o agravamento da situação financeira das autarquias locais com reflexos preocupantes na vida das populações e que são vítimas, quer de uma política de ataque ao poder local, quer de opções erradas e insustentáveis que foram tomadas ao longo dos anos como revela a situação na Câmara Municipal de Portimão. Face a esta e a outras situações o PCP reafirma que não pode ser à custa das populações – com o agravamento de taxas e tarifas municipais, a venda de património e a degradação de serviços – que estes problemas devem ser resolvidos como apontam os chamados PAEL ou o novo Fundo de Apoio Municipal criado pelo Governo.

 

4.- Perante um Governo que actua à margem da lei e de forma ilegítima, perante a degradação das condições de vida e o reconhecimento que é preciso dizer basta, no Algarve intensifica-se a luta pela demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas.

 

Das muitas lutas sectoriais desenvolvidas nos últimos meses – pescadores e mariscadores, trabalhadores da hotelaria, do comércio, agricultores e reformados – a realização no próximo dia 21 de Junho, no seguimento de outras grandes acções de convergência convocadas pela CGTP-IN, de uma grande manifestação em Lisboa, constituirá mais um momento para dizer basta!

 

A DORAL do PCP saúda ainda as lutas desenvolvidas pelas populações em defesa dos serviços públicos, como aconteceu recentemente em Lagos, Portimão, Silves e Loulé em torno do direito à saúde e apela às populações para que façam ouvir a sua voz, face a novas ameaças como a do encerramento de escolas, tribunais e repartições de finanças.

 

5.- No quadro de uma importante actividade desenvolvida, a DORAL do PCP intensificará a sua intervenção política junto dos trabalhadores e das populações nos próximos meses. São disso exemplo: um conjunto de iniciativas previstas para a próxima semana contra o encerramento das escolas; uma jornada em defesa do Serviço Nacional de Saúde entre os dias 23 e 26 de Junho; acções de contacto com os trabalhadores da região; um conjunto de comícios e iniciativas de Verão com destaque para a presença de Jerónimo de Sousa no dia 15 de Agosto; a preparação e divulgação da próxima edição da Festa do Avante!; o prosseguimento das comemorações do 40º Aniversário do 25 de Abril.

 

 

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Direcção Regional

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Partido Comunista Português

Direcção da Organização Regional do Algarve

 

Encerramento de escolas no Algarve é um crime contra as populações

 

Recentemente, o Governo PSD/CDS anunciou a sua intenção de dar continuidade ao processo de encerramento de mais escolas do 1º ciclo do ensino básico, designadamente escolas com menos de 21 alunos, estando referenciadas no Algarve, entre outras, as escolas básicas de Odeleite – Castro Marim; Ancão – Faro; Fonte Santa, Cortelha e Querença Loulé; Marmelete – Monchique; Salema – Vila do Bispo. Com esta decisão o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas irá continuar a contribuir, para desertificar ainda mais vastas zonas do país, retirando as crianças do seu ambiente natural, quebrando laços familiares de grande importância para o seu equilíbrio emocional, obrigando a alterações de horários e a deslocações desnecessárias, não respeitando as Cartas Educativas aprovadas nos órgãos municipais e homologadas pelo governo.

O PCP recorda que a mal chamada “reorganização da rede escolar” teve o seu grande impulso com a Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, do então Governo do PS / José Sócrates, que decidiu, em 2010, fechar centenas de escolas por todo o país, contra a vontade das populações.

As razões apontadas pelo actual Governo sustentam-se em argumentos que não têm nenhum suporte pedagógico ou que melhore a qualidade da educação. Nesta visão economicista da rede escolar, o que conta para o Governo são os números, não tendo presente o desenvolvimento das crianças, a coesão territorial, os postos de trabalho no sector, nem as preocupações com o eventual despovoamento das comunidades. Na sua vontade cega de reduzir a despesa pública a todo o custo, não para resolver os problemas do país mas para servir os interesses da banca e dos restantes grupos económicis, o Governo não olha a meios, nem que isso prejudique gravemente as populações como acontece no Algarve.

O PCP chama a atenção que esta medida de encerramento de escolas na região e no Algarve atingirá populações que já perderam neste últimos anos a junta de freguesia, o posto dos correios, o balcão da segurança social, a extensão de saúde e sob as quais pesa a ameaça do encerramento de tribunais, de repartições de finanças e de outros serviços públicos. Esta é uma situação insustentável, claramente violadora da Constituição da República e que merece repúdio e combate por parte dos trabalhadores e das populações.

Mais uma razão para exigir a demissão deste governo!

É urgente a ruptura com a política de direita e a construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que responda aos problemas do país. Os últimos resultados eleitorais deixam ainda mais evidente a falta de legitimidade deste governo e desta política de afundamento nacional e agravamento das desigualdades e injustiças, que empurra o País para o desastre e compromete a sua soberania e independência. O país precisa de uma política patriótica e de esquerda que retome os valores de Abril e dê cumprimento ao projecto de progresso e justiça social que a Constituição da República Portuguesa consagra.

No Algarve, o PCP ao mesmo tempo que apela à luta dos trabalhadores e das populações contra esta política criminosa, desenvolverá nos próximos dias acções de contacto com professores, funcionários, pais e encarregados de educação das escolas ameaçadas onde se inclui, na próximo 2ª feira, uma visita de Paulo Sá, deputado do PCP na AR, a uma escola do concelho de Loulé.

Faro, 5 de Junho de 2014

O Secretariado da DORAL do PCP

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