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Gabinete de Imprensa - DORAL

Populações e empresas do Algarve são vítimas da gestão privada dos CTT

ctt estacao foto PCP

O PCP denuncia a profunda degradação do serviço postal em toda a região do Algarve. Cerca de oito anos depois da privatização dos CTT (2014), que o Governo PSD/CDS concretizou, confirmam-se todas as consequências negativas para as quais o PCP alertou atempadamente.

A lógica de uma gestão desligada dos interesses e necessidades das populações e amarrada aos milhões de euros de lucros que os accionistas estão a ganhar, é a que prevalece. Continua o encerramento de balcões e a redução do seu horário de funcionamento, o despedimento de milhares de trabalhadores (mais de 4000 desde a privatização) e a incapacidade – dados os baixos salários – para fixar novos trabalhadores e a transformação dos CTT num banco privado, em detrimento do serviço postal de qualidade que deveria assegurar.

Na região do Algarve, multiplicam-se as queixas e as denúncias quanto aos atrasos na entrega do correio, situação essa que se agrava durante o verão. Com reformados a receberam a sua reforma dez dias depois do previsto, com facturas da luz a chegar aos clientes já depois dos prazos de pagamentos, com a imprensa regional a queixar-se de que os jornais chegam a casa dos leitores duas a três semanas depois, com as populações e as empresas prejudicadas com o correio normal e mesmo o azul a chegar cada vez mais tarde. Os problemas mais agudos sentem-se junto das populações mais isoladas da serra e interior algarvio, mas também nos grandes centros urbanos, assistiu-se à redução do número de giros por parte dos carteiros que, tal como outros trabalhadores, não têm mãos a medir para tanto trabalho.

Tudo isto acontece com a completa cumplicidade do governo PS que, em vez de ter recuperado para o Estado o controlo e a propriedade dos CTT, ainda recentemente prolongou o contracto de concessão do serviço postal até 2028.

O PCP reafirma que as populações algarvias precisam de um serviço postal de qualidade e proximidade. O Algarve e o País estão a andar para trás nesta como noutras matérias. Como a vida está a confirmar a privatização dos CTT só beneficiou a família Champalimaud e diversos fundos de investimento norte-americanos. O PCP reclama uma intervenção urgente do Governo – que não se pode esconder por detrás da ANACOM – para pôr cobro a uma situação que está a prejudicar a vida de quem trabalha, de milhares de empresas, dos reformados e pensionistas. A defesa do interesse do Algarve e do País reclama a recuperação do controlo público desta empresa.

 

Faro, 24 de Agosto de 2022

O Gabinete de Imprensa da DORAL do PCP

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Perguntas ao Governo

Pergunta 446/XV/1
Esclarecimentos sobre a ausência de respostas à requalificação do núcleo da Culatra

Data: 2022-07-28

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pergunta requerimento assembleia republica 17

As populações do núcleo da Culatra da ilha da Culatra, tal como as dos restantes núcleos – Hangares e Farol – daquela ilha, têm enfrentado ao longo dos anos as consequências de uma política de abandono. Desde o processo de demolições nas ilhas barreira da Ria Formosa que continua em curso à falta de apoios à pesca e ao marisqueio – principal sustento daquela comunidade – passando pela ausência de resposta no plano dos serviços públicos e que resultam das opções de sucessivos governos do PS, do PSD e CDS. Uma realidade para a qual o PCP tem chamado a atenção e que tem sido objecto da iniciativa e proposta deste Grupo Parlamentar ao longo dos anos.

Numa recente visita de uma delegação do PCP ao núcleo da Culatra daquela ilha foi possível registar as seguintes preocupações que carecem de respostas por parte do Governo.

Sendo uma comunidade maioritariamente piscatória, com cerca de 70 embarcações, esta enfrenta as dificuldades criadas pelo aumento especulativo dos combustíveis. Com motores maioritariamente a gasolina, os pescadores desta ilha destacam que os apoios do governo são poucos, têm decrescido e são insuficiente para fazer face ao aumento dos custos de produção. Simultaneamente, continua a arrastar-se o problema da licença dos viveiristas, que a extensão provisória não resolve, temendo-se que a emissão futura esteja condicionada por critérios mercantilistas que beneficiem a entrada de sectores - essencialmente estrangeiros - com maior capital, em prejuízo das populações residentes.

A situação da Área Piloto de Produção Aquicultura da Armona merece também uma maior avaliação. A criação da APPA da Armona impôs uma série de limitações à atividade de pesca artesanal da comunidade piscatória da Culatra. Efetivamente, a grande maioria das 90 embarcações depesca artesanal desta comunidade está limitada a exercer a sua atividade numa área situadaentre 1/4 de milha e 3 milhas a partir da costa e de 6 milhas para cada lado da barra. É precisamente dentro desta área, e ocupando cerca de metade da mesma, que foi delimitada a APPA da Armona, o que provoca limitações à navegação das embarcações de pesca artesanal, além de diminuir significativamente a área de pesca. A Associação de Moradores da Ilha da Culatra, dá também nota de lotes abandonados, materiais abandonados, necessidade de limpeza de fundo do mar, de contaminação do meio envolvente com semente de mexilhão criando uma praga. De fundos públicos usados sem retorno.

Toda uma realidade que contrasta com a quantidade de licenças para as actividades marítimoturísticas, que, em conjunto com a navegação de recreio, está a criar uma nova forma de poluição marítima e uma cada vez maior conflitualidade com as actividades produtivas, designadamente a pesca e o marisqueio.

Os moradores do núcleo da ilha da Culatra continuam a manifestar as suas preocupações com o processo de demolição de casas nas Ilhas barreira da Ria Formosa. Demolições que se iniciaram com o Governo PSD/CDS e que não foram revertidas pelos Governos PS que se lhe seguiram. Pese embora as promessas desenvolvidas na altura aquando da implementação do PIR – Projecto de Identificação e Recuperação da Culatra, continuam as dificuldades na regularização da situação dos moradores, com entraves burocráticos injustificados que acabam por favorecer a especulação e a transmissão ilegal de imóveis, e dificultam o normal desenvolvimento de uma comunidade, que naturalmente se reproduz, cresce, agrega, vive. Em 2019 o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse publicamente que dos 350 pedidos para a legalização de habitações na ilha da Culatra, "o Governo já despachou 190 com parecer favorável, encontrando-se os restantes em fase de avaliação". Passados três anos dessa data, nem dos 190 processos existe constância no terreno.

Na verdade, todo este processo em torno das demolições e da ausência de respostas às actividades produtivas por parte desta comunidade convergem no objectivo de descaracterização das ilhas barreira da Ria Formosa, de expulsão das suas populações e da entrega daquele valioso património aos interesses dos grupos económicos e financeiros. O PCP reafirma que o direito a viver e a produzir na Ria Formosa não só é uma necessidade para as populações, como é também a garantia de defesa e preservação desse importante património natural que constitui a Ria Formosa.

Pelo exposto, solicita-se ao Governo que, por intermédio do Ministério do Ambiene e da Ação

Climática, preste os seguintes esclarecimentos:

  1. Por que razão continua por concluir o processo de regularização de moradores da Ilha da Culatra?

  2. Quantos pedidos obtiveram parecer positivo?

  3. Quantos pedidos continuam pendentes? No caso por que razão se encontram nessa situação?

  4. Quantos títulos foram efectivamente entregues?

  5. Quais os investimentos realizados no âmbito do PIR da ilha da Culatra?

  6. Considera o Governo a necessidade de encerrar o processo de demolições e de investir na requalificação das Ilhas Barreira?

 

Palácio de São Bento, 28 de julho de 2022

Deputado(a)s

JOÃO DIAS(PCP)

BRUNO DIAS(PCP)

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Actividade Política

Jerónimo de Sousa em comício de verão a 14 de Agosto em Vila Real de Santo António

Face Comício Jerónimo Sousa VRSA 140822

 

Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, participará no próximo dia 14 de Agosto num jantar-comício que se realizará pelas 19:30 na Praça Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António.

Esta iniciativa insere-se num conjunto de comícios de verão promovidos pelo PCP nos meses de Julho e Agosto - Alte (9 Julho), Faro (23 Julho), Lagoa (24 Julho), Albufeira (5 Agosto), Olhão (6 Agosto), Lagos (12 Agosto), Quarteira (17 Agosto), Portimão (18 Agosto), Armação de Pêra (20 Agosto), Odeceixe (24 Agosto) – e que antecedem a realização da Festa do Avante nos dias 2, 3 e 4 de Setembro.

Perante a degradação da situação económica e social do País, com particular destaque para o aumento do custo de vida e a fragilização dos serviços públicos, designadamente na saúde e na educação, a participação do Secretário-geral do PCP na iniciativa de 14 de Agosto, dará voz à luta pelo aumento dos salários e das pensões, à exigência de regulação dos preços dos bens e serviços essenciais, à defesa dos serviços públicos, à luta pela paz e por uma solução política dos conflitos em vez da política de confrontação, guerra e sanções que está a beneficiar os grupos económicos (veja-se os lucros da GALP, da EDP, da SONAE, da Jerónimo Martins ou da banca nos primeiros seis meses do ano) e o aproveitamento que fazem da actual situação.

Simultaneamente, os problemas específicos do Algarve, da exploração e da precariedade dos trabalhadores do Turismo (e outros sectores) à falta de respostas na habitação, da situação de seca que atinge a região aos impactos dos fogos florestais, da falta de médicos de família à manutenção das portagens na Via do Infante, serão também abordados, evidenciando as soluções que o PCP tem vindo a apresentar e que se confrontam, quer com a política do Governo PS, quer com os projectos de retrocesso social que PSD, Chega, IL e CDS apresentam ao País.

Faro, 27 Julho de 2022

O Gabinete de Imprensa da DORAL do PCP

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