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  • CDU reivindica aumento da oferta de transportes públicos no Algarve

    CDU reivindica aumento da oferta de transportes públicos no Algarve

    Catarina Marques 2022 01 24

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    Num dia de campanha dedicado aos concelhos de Lagos e Albufeira, onde houve a oportunidade de contactar com trabalhadores das duas autarquias, Catarina Marques, a primeira candidata da CDU pelo Algarve à Assembleia da República, focou-se na ausência de uma verdadeira rede e a escassez de oferta de transportes públicos na região.

    Apesar de em 2019 ter sido possível inscrever no Orçamento do Estado a redução do preço dos passes sociais, permitindo um aumento significativo dos utentes de transportes públicos no País (particularmente nas áreas metropolitanas), o facto é que o Algarve continua a ser hoje uma região deficitária nesta matéria.

    Como destacou Catarina Marques, “a ferrovia continua a ser desvalorizada, com o percurso entre Vila Real de Santo António e Lagos a demorar mais de duas horas e que é feito em carruagens já muito degradadas e com horários que não têm articulação com outros meios de transporte”. No plano rodoviário, “a região continua refém de um grupo económico privado (Grupo Barraqueiro) que impõe as suas regras em função dos lucros que pretende obter à custa da redução da mobilidade das populações”.

    A CDU defende a reconstituição de um operador público rodoviário na região e um forte investimento no alargamento da oferta, a par de uma decidida aposta na ferrovia, modernizando a linha do Algarve e introduzindo outros modos de transporte – de que é exemplo a ligação ao Aeroporto - que privilegiem a substituição do transporte individual pelo transporte público colectivo. Uma opção que, como referiu Catarina Marques, “é inseparável da redução do preço da utilização dos transportes públicos, tendente à gratuitidade que deveria abranger a população até aos 18 anos ainda em 2022. Uma opção que é a medida mais urgente que se pode tomar para defender o ambiente e mitigar as alterações climáticas ”.

    Faro, 25 de Janeiro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • Celso Costa e Sofia Costa primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Aljezur

    Celso Costa e Sofia Costa primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Aljezur

    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município deAljezur,Celso Costaà Câmara Municipal eSofia Costa à Assembleia Municipal.

    Face Celso Costa

     Celso Jorge Pereira da Luz Alves Costa,tem 44 anos, é natural e residente em Bensafrim. É empregado de mesa de profissão. É, actualmente, eleito na Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Bensafrim e Barão de São João. Foi eleito na Assembleia Municipal de Lagos. Foi membro do Conselho Municipal de Segurança e no Conselho Municipal da Juventude de Lagos. Foi dirigente do Sindicato da Hotelaria do Algarve. Foi dirigente associativo. É dirigente do Partido Comunista Português, sendo membro do Comité Central do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     

     

    Face Sofia Costa

     Carla Sofia da Cruz Magalhães Costa, tem 48 anos, é natural do Porto, tendo aos 19 anos passado a residir em Odeceixe. É animadora sócio-cultural. Foi dirigente do Clube Desportivo Odeceixense e da Associação Almargem. É dirigente do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Foi eleita da CDU na Assembleia de Freguesia de Odeceixe entre 2005 e 2013. Envolveu-se ainda, e de forma activa ao longo dos anos, em várias acções em defesa da melhoria das condições de vida das populações da Costa Vicentina. É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     Depois dedivulgadoNelson Rocha,comoprimeiro candidato à Freguesia de Odeceixe, a CDU dá mais um passo na divulgação dosseus candidatos a este concelho.Brevemente serão divulgados os primeiros candidatos às freguesias do Rogil, Bordeira e Aljezur.

    Num concelho em que a CDU tem tido ao longo dos anos fortes tradições de luta e intervenção, a CDU apresenta-se a estas eleições apostada em ver reforçada a confiança das populações. Com problemas diversos que não encontram resposta na maioria PS que dirige a Câmara Municipal, o concelho de Aljezur aspira a uma verdadeira mudança, que valorize o território e combata a especulação imobiliária e a sua descaracterização em nome do turismo, que promova a diversificação das actividades económicas, que valorize os trabalhadores da autarquia e as suas condições de trabalho, que concretize vários investimentos públicos que têm sido adiados, que aposte na cultura, no desporto e no movimento associativo e popular, que trate todas as juntas de freguesia sem discriminações.

    Com trabalho, honestidade e competência,a CDU compromete-se a reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país.

    Aljezur, 27 de Julho de 2021

    A Comissão Coordenadora deAljezur da CDU

     

  • Célula do PCP da Universidade do Algarve associa-se à luta de docentes pelo direito a progredir na carreira

    Célula do PCP da Universidade do Algarve

    associa-se à luta de docentes pelo direito a progredir na carreira

    universidade campus gambelas

    A Universidade do Algarve, importante pólo de dinamização científica e cultural da região, sofre há mais de uma década de subfinanciamento por parte do Estado, o que compromete a sua missão de serviço público. Esta é uma opção política contra o Ensino Superior no seu todo, assumida por sucessivos governos do PSD-CDS e também do PS e contra a qual sempre se tem batido o PCP. Na verdade, deste modo fica comprometida a autonomia das instituições, com graves prejuízos para a qualidade do ensino e investigação, assim como para as condições de trabalho dos seus docentes, investigadores e restantes trabalhadores.

  • Centenário do Partido Comunista Português no Algarve

    Centenário do Partido Comunista Português no Algarve

     

  • CENTENÁRIO DO PCP – FARO

    CENTENÁRIO DO PCP – FARO

    100 Anos 100 Acções

    Faro, 6 de Março 2021

  • Combater o aumento dos preços, valorizar salários e pensões PCP promove várias acções no Algarve

    Combater o aumento dos preços, valorizar salários e pensões

    PCP promove várias acções no Algarve

    Custo de vida PCP

    Há vários meses que o País assiste a um continuado aumento dos preços de bens e serviços essenciais. Um aumento que os trabalhadores, os reformados e as suas famílias sentem no seu dia a dia quando vão ao supermercado, quando abastecem o carro, quando chega a conta da luz ou as cartas do banco no final do mês. O custo de vida está a aumentar e o PCP não só não tem calado essa denúncia como tem apresentado soluções.

    O PCP relembra que o aumento do custo de vida não é nenhum fenómeno estranho à acumulação de fabulosos lucros por parte do grande capital, à especulação que se verificou e verifica, à destruição de parte importante do aparelho produtivo.

    Enfrentar e responder ao aumento do custo de vida exige uma outra política e outras opções. O PCP reafirma a necessidade de medidas que promovam a regulação de preços de bens e serviços essenciais. É o caso da electricidade, dos combustíveis, das rendas de casa, das telecomunicações ou dos serviços bancários, cujos preços não podem continuar a ser fixados em função dos milhões de euros de lucros que os grupos económicos assumiram. É também preciso desagravar impostos sobre o consumo, como o do IVA a 23% sobre a electricidade.

  • COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CHEGADA DO COMBOIO A LAGOS

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS APROVA PROPOSTA DA CDU DE COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CHEGADA DO COMBOIO A LAGOS

    CDU Lagos comboioA Assembleia Municipal de Lagos reunida a 22 de Fevereiro de 2021, aprovou por unanimidade a Proposta da CDU, que se anexa, para a Comemoração do Centenário da Chegada do Comboio a Lagos.

    Em 2022 celebram-se os 100 anos da chegada do primeiro comboio a Lagos e dos festejos que acompanharam a inauguração do ramal ferroviário Portimão-Lagos que completava a Linha do Algarve.

    No século XIX, a invenção da máquina a vapor havia dado origem à Revolução Industrial, onde teve papel destacado a sua aplicação nas locomotivas dos caminhos de ferro, com efeitos que perduram hoje.

    Em Portugal, a primeira viagem de comboio foi em 1858, com a inauguração, revestida de curiosas peripécias, da linha Lisboa-Carregado.

    Uma Lei de 1883 previa a linha de caminho de ferro até ao Algarve e o projecto do ramal de Lagos é de 1899.

    Em 30 de Julho de 1922, um comboio especial fez a ligação directa do Barreiro a Lagos, com o presidente do Ministério, o ministro do Trabalho e o director do Caminho de Ferro do Sul e Sueste, a que se juntou o ministro do Comércio, que se encontrava em visita aos Concelhos do Barlavento, uma delegação da Vila do Barreiro formada pelas Bandas da Sociedade Democrática União Barreirense e da Sociedade de Instrução e Recreio do Barreiro, representantes do Grupo Dramático Herculano Marinho e a equipa do Foot Ball Club Barreirense. Todos participaram nos festejos em Lagos, onde 3 dias de cerimónias oficiais e festas populares celebraram a chegada do primeiro comboio, largamente referida e noticiada em toda a imprensa nacional e regional.

    Assim, a Assembleia Municipal de Lagos,deliberou:

    1. Criar uma Comissão Municipal para as Comemorações do Centenário da Chegada do Comboio a Lagos,

    2. Convidar a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia a integrar a Comissão, juntamente com a Comissão Permanente da Assembleia Municipal,

    3. Indigitar o presidente da Assembleia Municipal a proceder aos convites e a marcar a data da primeira reunião, para estabelecer o calendário e a programação das comemorações.

    Mais uma vez a CDU cumpre o seu compromisso na defesa da memória colectiva e dos valores culturais do património histórico de Lagos.

    Lagos, 24.02.2021

    A Coordenadora de Lagos da CDU

    LER EM PDF: AM chegada do comboio

  • Comemorações do 87º Aniversário do Avante! em Faro

     

    Comemorações do 87º Aniversário doAvante! em Faro

    20180209 87º aniv Avante

    Integrado nas Comemorações do 87º Aniversário doAvante!, decorreu em Faro, no Centro de Trabalho do PCP, no dia 9 de Fevereiro, um jantar assinalando a data, com a participação de Manuel Rodrigues, membro da Comissão Política do CC do PCP e director do jornal Avante!

     

    Intervenção de Manuel Rodrigues
    membro da Comissão Política do PCP e Director do jornal Avante!

     

    Camaradas e Amigos,

    Juntámo-nos aqui hoje para celebrar os 87 anos doAvante!. É um belo acto simbólico, fazer uma iniciativa assim para comemorar o aniversário do nosso jornal, tanto mais relevante quanto, esta concelhia, desde há vários anos a esta parte, o faz com grande regularidade e empenhamento dos seus membros.

  • COMEMORAÇÕES DO 97º ANIVERSÁRIO DO PCP EM FARO

    COMEMORAÇÕES DO 97º ANIVERSÁRIO DO PCP EM FARO

    Foto 97º Aniv PCP Faro

    No passado dia 4 de Março realizou-se no Centro de Trabalho de Faro um almoço comemorativo do 97º aniversário do PCP, onde estiveram cerca de 100 camaradas e amigos, enchendo por completo o CT de Faro.

    A primeira intervenção política foi feita pela camarada Catarina Marques que iniciou saudando todos os presentes na iniciativa e reafirmando o Partido Comunista Português como o Partido da classe operária e de todos os trabalhadores; Um Partido que tem por objetivos supremos a construção do socialismo e do comunismo, de uma sociedade liberta da exploração do Homem pelo Homem.

    De seguida, enquadrou a sua intervenção na realização da XIª Assembleia de Organização Concelhia de Faro do PCP, com data marcada para 30 de Junho de 2018 e referiu as metas e objetivos traçados, apontou um calendário de preparação da Assembleia e divulgou as medidas previstas no que diz respeito à sua divulgação, logística e mobilização.

  • Comício CDU em Faro - 16 Maio 2019

    Comício CDU em Faro

    16 Maio 2019


    969 

    Intervenção de Rui Ribeiro

    Candidato do Algarve na lista CDU ao Parlmento Europeu

     

    Estimados Camaradas e amigos,

    Uma saudação a todos os camaradas e amigos presentes. A todos os democratas que se juntam a esta grande coligação comunista e ecologista aqui em Faro, movidos por uma visão conjunta que permita o pais avançar, crescer e desenvolver-se livre e soberano, cumprindo a promessa que Abril que tanto custou a concretizar.

    45 anos passados do 25 de Abril, os ataques às liberdades conquistadas e consignadas depois na Constituição da Republica continuam, cada vez mais ferozes, não hesitando em usar a mentira e os poderosos meios de comunicação à sua disposição.

    45 anos depois há quem continue a querer reescrever a história, afirmando publicamente que não existiu fascismo em Portugal.

    Mas o país não esquece e a CDU tudo fará para que não se esqueça. A pobreza, a miséria, o trabalho infantil, a repressão laboral, a emigração em massa, o analfabetismo

    O quase um milhão de jovens foi mobilizado para a Guerra Colonial. Uma polícia política, a PIDE, que perseguia, prendia, torturava, e que também matou muitos daqueles que se lhe opunham.

  • Comício CDU em Faro, 27 Setembro 2019

    COMÍCIO CDU FARO

    27 Setembro 2019

    Comicio Faro 27 09 19

    Intervenção deTiago Raposo,

    1º candidato da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Faro

    Camaradas e amigos,

    Uma saudação muito fraterna a todos aqueles que aqui quiseram marcar presença neste importante comício da CDU que tem lugar a pouco mais de uma semana da realização das eleições legislativas.

    Saúdo todos os presentes, designadamente os membros do Partido Ecologista “Os verdes”, amigos de longa data, cujo percurso em defesa da natureza e do meio ambiente enriquece todo o património da CDU.

    Saúdo os muitos democratas e patriotas que aqui se encontram, homens e mulheres que não tendo filiação partidária, sabem que é na CDU que convergem todos os que aspiram a uma vida melhor, todos os que estão comprometidos com os valores e ideais de Abril, com a democracia, a liberdade e a paz.

    Saúdo igualmente, os meus camaradas de Partido, força necessária e insubstituível aos trabalhadores e ao Povo português, cujos 98 anos de história e luta são uma garantia da defesa dos interesses do Povo e do País.

  • Comício CDU em Vila Real Santo António - 16 Março 2019

    Comício CDU em Vila Real St. António

    16 Março 2019

    Intervenção de Rui Ribeiro candidato da CDU ao Parlamento Europeu

    Boa tarde camaradas,

    É com muita honra e orgulho que aceitei o desafio e a responsabilidade de pertencer à lista da CDU para as eleições ao Parlamento Europeu em Maio deste ano.

    Um desafio que encaro com toda a confiança. E confiança em quê camaradas? Confiança no projecto e no trabalho realizado.

    Não defendemos uma coisa aqui e outra na Assembleia da República e outra ainda no Parlamento Europeu como tantos outros fazem com as portagens, as políticas das pescas ou os hospitais.
    Seja em que momento ou instituição for temos um só princípio, a defesa de todas as medidas, de todas as políticas que defendam e melhorem as condições de vida dos trabalhadores e do povo.

    Veja-se o exemplo do trabalho realizado pelo camarada Paulo Sá na Assembleia da República em prol do Algarve, mas temos também o exemplo dos deputados João Ferreira, Miguel Viegas e João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu.

  • Comício CDU em Vila Real Santo António - 16 Março 2019 - Intervenção de João Ferreira

    VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
    João Ferreira: Comício em Vila Real de Santo António
    16 de Março de 2019

  • Comício com Jerónimo de Sousa, Portimão, 9 Fevereiro 2019

    INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, COMÍCIO «ANDAR PARA TRÁS NÃO. AVANÇAR É PRECISO!»
    Andar para trás não. Avançar é preciso!
    9 Fevereiro 2019, Portimão

     

     

  • Comício com João Ferreira em Silves realiza-se de manhã e com reforço das medidas sanitárias

    Comício com João Ferreira em Silves realiza-se de manhã e com reforço das medidas sanitárias

    comicio 11 horas

    Esclarecimento e participação com a necessária protecção e prevenção sanitária têm estado presentes na concepção da campanha da candidatura de João Ferreira. É um facto facilmente constatável, observando dinâmicas e conteúdos de acções de campanhas eleitorais anteriores, que a programação das acções de campanha tem em conta as circunstâncias de saúde pública e epidemiológica.

    A agenda da campanha no Algarve tem sido construída em função das condições concretas da epidemia e sua evolução, introduzindo as alterações de agenda correspondentes, com vista a garantir a protecção sanitária sem prescindir da acção de mobilização e participação que em si mesmo valorizam e dignificam este acto eleitoral.

    Tendo em conta a evolução mais recente da epidemia, a programação da campanha do candidato João Ferreira está em revisão. Serão mantidas iniciativas de esclarecimento, cujas características e organização permitam assegurar todas as condições de protecção sanitárias, nomeadamente sessões públicas. Também neste quadro, o comício previsto para Silves para o dia 9 às 18h, será alterado para as 11h e será limitado em termos de participantes a metade do que já se previa, em si mesmo já com lotação reduzida, em função da necessária garantia de condições de protecção.

    Faro, 8 Janeiro 2021

    O Gabinete de imprensa da candidatura de João Ferreira – Algarve

  • Comício de Verão em Olhão, no dia 27 de Julho 2023, com João Pimenta Lopes Deputado do PCP no Parlamento Europeu

    Comício de Verão em Olhão

    Intervenção de João Pimenta Lopes Deputado do PCP no Parlamento Europeu

    27 de Julho de 2023

    face João Pimenta Lopes Olhão 2023

    Camaradas e amigos,

    Aqui estamos, conscientes dos desafios que se afiguram, e sem descurar as dificuldades que se enfrentam, mas confiantes, determinados, cheios de vida e com uma imensa alegria de viver, e de transformar, fazendo das injustiças forças para lutar!

    Encontramo-nos neste tradicional comício de verão, aqui entre mercados em Olhão, enquadrado nas jornadas de trabalho dos Deputados do PCP no Paramento Europeu, que desde Setembro do ano passado, e até Outubro deste ano, nos tem levado a percorrer todos os distritos e regiões autónomas, intensificando a regular prática de profunda ligação à realidade, de contacto com os trabalhadores, os utentes, as populações, os pequenos e médios produtores e empresários, aprofundando o conhecimento dos problemas, dificuldades, anseios, e transformando-os em elementos de intervenção institucional, seja no Parlamento Europeu, seja na Assembleia da República, seja no poder local.

    Aqui estamos, percorrendo o distrito de Faro, indo ao encontro de realidades diversas em todos os seus concelhos, ao longo de quatro dias.

    Destas jornadas que vimos realizando, no resto do país, como aqui no distrito, podemos dizer que é o aumento do custo de vida, os baixos salários e pensões, a perda de poder de compra, o empobrecimento geral da população, que está à cabeça dos problemas e preocupações com que os trabalhadores e as populações se confrontam.

    Aqueles que estão a acumular lucros à custa da guerra e dos aproveitamentos que daí resultam, à custa do aumento da inflação, à custa do aumento da exploração do trabalho, querem continuar a ser servidos por aqueles que nos vendem um país das maravilhas que a realidade não traduz.

    Que jeito lhes daria que ninguém denunciasse o escândalo de 42% de toda a riqueza estar nas mãos dos 5% mais ricos.

    Que jeito lhes dão os benefícios fiscais que todos os anos nos levam, dos bolsos de cada um de nós, pelo menos, mil milhões de euros por ano.

    Que jeito lhes dão os preços dos bens essenciais e dos alimentos não serem controlados e continuarem a subir.

    Uma concentração da riqueza à custa dos 3 milhões trabalhadores que ganham até mil euros brutos por mês, dos 2 milhões de pessoas na pobreza, à custa das 345 mil crianças em risco da pobreza, dos 400 mil idosos que vivem com rendimentos até 551 euros.

    Uma concentração da riqueza à custa da esmagamento de salários, da generalização do Salário Minimo Nacional (SMN), da desregulação laboral e intensificação dos ritmos de trabalho.

    Por essas muitras empresas, fábricas, onde temos ido, cada vez mais é o SMN que é a referência salarial, eventualmente complementado por suplementos que não são considerados para os direitos de protecção social. Que justiça há, para um trabalhador, e são tantos nesta condição, que há 30 anos trabalhe para a mesma empresa privada ou no sector público e receba hoje o SMN, recebendo menos hoje do que quando aí começou a trabalhar?

    Enquanto outros querem que falemos de tudo menos do que interessa, nós queremos que os salários e as pensões aumentem como seria justo, e que os preços dos bens essenciais sejam fixados e que se reduzam.

    O jeito que lhes daria fazer caducar de vez a contratação colectiva, transformar tudo em contratos precários e desregular por completo os horários.

    Mas aí está a resistência, aí está a luta, aí está a unidade dos trabalhadores, aí estão as suas conquistas.

    E porque falamos de luta, permitam-me saudar os trabalhadores da grande distribuição, que apesar das grandes pressões do patronato e da precariedade a que estão sujeitos, participaram no passado dia 28 de Junho, na greve da grande distribuição, com expressão aqui mesmo em Olhão no Minipreço e na concentração à porta do Continente.

    E porque estamos no Algarve, saudemos também daqui os trabalhadores da Hotelaria, sector que amanhã organiza uma greve contra a brutal exploração a que são sujeitos e muito baixos salários. Nestas mesmas jornadas, contactámos já trabalhadores do sector de hotelaria. Que justiça há que para tantos e tantos, a diária do quarto que limpam, custar mais que o salário mínimo que recebem?

    E destas jornadas por todo o país, temos testemunhado muitas conquistas dos trabalhadores, que mobilizados e organizados têm conseguido, através da luta, aumentos de salários, muitas vezes cima da inflação, conseguido conquistar poder de compra.

    Exemplos de que vale a pena lutar e que só a luta é o caminho para repor e conquistar direitos.

    É a luta que está a impor aumentos de salários e consagração de direitos nas empresas, foi a luta que impôs ao Governo medidas como nas pensões, salários, habitação.

    Medidas limitadas, insuficientes ou de mera propaganda, mas que objectivamente destrancaram a porta das medidas, agora é preciso escancarar essa porta.

    É preciso como, há muito vimos defendendo, aumentar o salário minimo nacional, no quadro do aumento geral de salários, da actualização geral de salários, pondo fim à caducidade da contratação colectiva que o Governo PS insiste em manter.

    É preciso regular mercados, fixar máximos e reduzir preços de bens essenciais e na energia, promover a produção nacional, reduzir dependências do exterior, recuperar o controlo público de sectores estratégicos como a energia, colocando-os ao serviço do desenvolvimento do país

    E porque falamos de habitação, o que dizer dos 10,7 milhões de euros de lucros por dia que a banca quer manter, enquanto milhares e milhares todos os dias fazem os possíveis, e impossíveis, para aguentar o seu maior bem, a sua casa, o seu tecto, com prestações e rendas impossíveis de aguentar.

    É assim em todo o País, tal como é aqui em Olhão e na região do Algarve. Situação agravada pela pressão do turismo.

    Hoje é o rolo compressor a que se assiste em todo o lado, casas a preços incomportáveis, quartos a centenas de euros, famílias a viver em anexos e a fazerem de garagens a única possibilidade de habitação.

    Enquanto outros querem distracções, nós queremos que a banca pague com os seus lucros os aumentos das taxas de juro, que se fixe o spread máximo em 0,25%, que se avance para a moratória, tal como foi criada na altura da Covid-19, que se protejam as famílias garantindo que não têm que entregar a sua casa ao banco, ou que sejam despejadas senhorios. Queremos medidas que garantam que nenhuma família fica numa situação de poder que entregar a casa ao banco ou ser despejado.

    É preciso regular o mercado da habitação, garantir este direito constitucionalmente consagrado, é preciso mobilizar meios, esse dinheiro como nunca houve diziam-nos (basta lembrarmo-nos da dita Bazuca que só aos grandes enche os bolsos), para a construção de habitação pública, a preços acessíveis ou social onde necessário.

    Há dinheiro, e é muito, está é mal canalizado. Pois que seja mobilizado ao serviço das pessoas, dos trabalhadores e do desenvolvimento do país.

    Que jeito lhes fazia que nos calássemos sobre os que fazem da doença um negócio, encaixam de transferência do Orçamento do Estado 6 mil milhões de euros, que saem dos nossos bolsos direitinhos para os seus cofres. Ou da deficiente execução sequer do que está cabimentado em Orçamento de Estado. Em 2022 o governo executou apenas 45% do Orçamento para investimento no Serviço Nacional de Saúde. Enquanto isso, são 1,6 milhões de portugueses sem médico de família, são centenas de milhar à espera de consultas ou cirurgia. Em todo o lado assistimos à degradação das valências, quer nos cuidados de saúde primários, quer nos hospitais, como aqui em Faro e Portimão, com redução das valências de especialidade, com falta de médicos e de enfermeiros, que vão para o privado ou para fora do país por não verem reconhecidas as carreiras e salários.

    Importa lembrar, que durante a COVID, foi o SNS e não o negócio da doença, que deu a resposta necessária, com grande esforço e sacrifício dos profissionais de saúde do SNS.

    Urge a defesa do Serviço Nacional de Saúde, apesar de todos os ataques e dificuldades, com unhas e dentes, pelos seus profissionais, pelos utentes e pelos democratas.

    face 2 João Pimenta Lopes Olhão 2023Há que mobilizar todos na exigência que o SNS cumpra o seu papel, e tenha os recursos necessários para responder a todas as necessidades de saúde das populações seja nos cuidados primários, seja nos Hospitais.

    Mais uma vez, há muito dinheiro. Só não há dinheiro quando é para servir as pessoas e os trabalhadores. Há dinheiro para a guerra, para o negócio da doença, para as empresas da energia. Pois mobilize-se esse dinheiro para resolver os problemas do SNS, estruturais e de recursos humanos, valorizando os profissionais, as carreiras, os salários.

    É possível reverter este caminho, a luta das populações em Palmela que levou à reabertura de um centro de saúde! Mais uma vez a demonstração de que a luta é o caminho!

    Camaradas e amigos,

    Estamos aqui entre mercados, estes tradicionais mercados de Olhão, onde de um lado se vendem os melhores produtos da nossa costa, do outro, os melhores produtos da nossa terra.

    E assim queremos que continue a ser.

    Destas jornadas, em toda a parte, também aqui no Algarve, as queixas são comuns. Aumento dos custos de produção, os baixos preços pagos ao produtor, a ausência de apoios aos pequenos e médios produtores.

    É preciso garantir que o país continue a produzir. É preciso promover a produção nacional, inverter dependências, cada vez maiores no sector agroalimentar. Como é possível que um país com a nossa costa, importe 70% do peixe que consome? Como é possível que praticamente não se produza cereal para o pão, produto essencial para o português?

    Como é possível que um quilo de sardinha vendido na lota a 1,5€, seja vendido a 12€ no mercado?

    Não tem que ser assim. São necessários mobilizar meios e apoios para os pequenos e médios agricultores, para a pesca de pequena escala, costeira e artesanal. Apoios para contrariar os aumentos do custo de produção. Intervir na formação de valor, para garantir preços justos à produção.

    E investir não apenas no sector primário mas também no sector secundário, que garanta aumentar o valor acrescentado da produção, criar emprego, com direitos, com salários dignos, que garantam que ninguém tenha que abandonar a sua terra.

    E porque estamos aqui, importa intervir para defender a Ria Formosa e aqueles que há décadas sempre aqui produziram e a defenderam.

    Camaradas e amigos,

    Que bom seria para alguns que nos deixássemos embalar com a retórica da mobilidade que nos querem vender, com projectos repetidamente apresentados para a ferrovia e transportes públicos, mas nunca concretizados.

    Que dizer da linha do comboio aqui ainda por electrificar? Como se pode aceitar que de Vila Real de Santo António a Lagos se levem 3horas? E que dizer da ausência de uma rede de transporte rodoviário, articulada com a ferrovia, que garanta um adequado serviço à população, as ligações dos locais às sedes de concelho e do distrito? Que dizer da via do infante e das portagens que continuam a garantir apenas os lucros de alguns, em prejuízo da mobilidade na região?

    É preciso mobilizar o dinheiro e é tanto, para resolver os problemas da mobilidade na região. Para garantir um adequado serviço ferroviário, aumentando a oferta e reabrindo estações encerradas, articulando simultaneamente com a oferta de transporte público rodoviário que deve ser alargado. É essencial alargar o passe único multimodal à região, elemento fundamental para reduzir os custos do transporte às populações.

    Camaradas e amigos

    Que jeito lhes daria que nos deixássemos levar pelas inaceitáveis medidas do Governo sobre as creches.

    Não precisamos de desregular as creches para corresponder à desregulada, instável e precária vida que levamos e os seus horários impossíveis.

    Não precisamos que as crianças vão para o trabalho dos pais, o que precisamos é que os pais passem menos horas no trabalho para estarem mais tempo com os seus filhos, é esse o caminho que se impõe.

    O que precisamos é de criar mais creches públicas que respondam às mais de cem mil crianças que não têm lugar.

    E aos que já estão em idade escolar, o que é preciso é mobilizar recursos e meios, que existem, não fossem mobilizados para alimentar os lucros dos grandes económicos, para valorizar a escola pública, suprir as suas deficiências estruturais, valorizar os seus profissionais, desde logo os professores que lutando pelos seus direitos, lutam simultaneamente para garantir que a escola publica continua a garantir a qualidade de ensino que os nossos jovens têm direito.

    Camaradas e Amigos,

    Não contem com o PCP para fazer jeitinhos aos grupos económicos.

    Estamos cá, isso sim, para lhes fazer frente e de frente.

    Cá estamos, por inteiro, firmes e confiantes, ao serviço dos trabalhadores, das populações, da juventude, reformados, micro, pequenos e médios empresários, ao serviço de todos e de cada um que é alvo da política que todos os dias nos empurra para baixo.

    São estes os interesses e os únicos interesses que servimos.

    E perante a actual situação, perante os desenvolvimentos recentes, a questão que se coloca é saber qual o caminho necessário que sirva aos trabalhadores e ao povo.

    Manter e sustentar uma política contrária aos seus interesses ou tomar nas mãos a construção da sua alternativa?

    Manter e sustentar uma política que se move ao sabor das vontades e interesses dos grupos económicos mesmo que seja por cima de tudo e de todos, ou levar por diante uma opção que responda aos seus próprios direitos?

    Manter e sustentar partidos que na hora da verdade revelam sempre ao serviço de quem estão, ou dar força ao Partido que está sempre ao seu lado?

    Manter uma política que concentra lucros nas mãos de um punhado ou avançar de forma decidida pelo aumento de salários e pensões; assegurar e conquistar direitos laborais, contratos permanentes, horários regulados; controlar preços e acabar com a especulação; proteger a habitação, impedir despejos e penhoras, construir habitação pública; concretizar uma política fiscal justa, que alivie os rendimentos do trabalho e tribute quem mais tem; garantir serviços públicos, cuidados de saúde, educação, segurança social, transportes, serviço postal, creches, cultura, desporto e lazer; na hora de defender a soberania, a paz e a cooperação entre os povos?

    É este o desafio que está colocado aos trabalhadores, ao povo e aos democratas.

    Hoje é evidente que as soluções que cada um de nós precisa, que as respostas aos problemas do País não se encontram nem na maioria do PS nem no PSD e seus apêndices.

    Hoje já muitos perceberam que, na hora da verdade, é o PCP que está com os trabalhadores e o povo.

    Esta é que é a realidade, o resto é propaganda.

    A propaganda da economia que cresce por todos os lados mas que os trabalhadores e as populações não sentem no dia a dia.

    A conversa da inflação que baixa, mas os preços não baixam, o custo de vida aumenta na mesma proporção que crescem os lucros.

    Da nossa parte falamos do que importa, falamos do que é necessário e urgente, falamos das soluções para a vida, falamos de um País de presente e de futuro, e que tem gente capaz de o levar por diante.

    Esta gente aqui hoje presente, esta gente desta região com tanto potencial, com tanto para dar pelo desenvolvimento, pela transformação, pelo progresso e justiça social

    Enquanto outros querem o acessório, nós queremos soluções para os problemas,

    E é com esta confiança e com as evidências da história, também da história recente, que daqui afirmamos que quando o PCP e a CDU avançam e se reforçam, a vida de cada um também avança.

    Se assim é vamos então dar mais força à alternativa, vamos dar mais força ao PCP e à CDU e com confiança, luta e determinação, construir a política que nos serve.

    Quando os trabalhadores e o povo perceberem a força que têm, quando perceberem a força da sua luta, a força da sua unidade, a força da sua força, então é mais que certo que as coisas vão ter de mudar e essa é a grande potencialidade do momento actual.

    É este processo de luta, política e social que está em curso, que dará resposta aos problemas que enfrentamos.

    É preciso muito trabalho, muita intervenção, muita insistência, muito esclarecimento. Mas também muita confiança, muita alegria. A Confiança de sermos força imprescindível e necessária determinante no combate à extrema-direita e aos projectos reaccionários, na resposta aos problemas, na melhoria das condições de vida, nos avanços do País, a confiança que nos dão os avanços alcançados pela luta organizado das populações, dos trabalhadores. A alegria que sentimos em iniciativas como esta.

    Por isso não nos falta ânimo para todas os desafios que temos pela frente. Podem contar com o PCP e com a CDU para todos eles

    É este o nosso compromisso!

  • Comício de Verão em Portimão com João Oliveira

    Comício de Verão com João Oliveira em Portimão

    Intervenção de João Oliveira, membro da Comissão Política do Comité Central e deputado à Assembleia da República do PCP

    26 de Agosto de 2020

  • Comício em Faro com Jerónimo de Sousa - 27 Janeiro 2018

    COMÍCIO EM FARO

    comJerónimo de Sousa,Secretário-Geral do PCP

    27 Janeiro 2018

    Foto face 27 01 18

    INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, COMÍCIO
    «Portugal continua a padecer de problemas estruturais profundos»
    27 Janeiro 2018, Faro
     

    Intervenção deJoana Sanches,do Comité Central do PCP

     

    Camaradas e amigos,

    Em nome da Direção da Organização Regional do Algarve saúdo todos os presentes neste grande comício, em particular o secretário-geral do Partido Comunista Português, o camarada Jerónimo de Sousa.

    Camaradas,

    Realizando um balanço do findo anode 2017, e perante os avanços alcançados, podemos afirmar convictos que a luta é o caminho. E que sim é possível uma vida melhor!

    Iniciamos o ano, afirmando convictos de que é possível e necessário continuar a luta por uma política alternativa patriótica e de esquerda. Uma política capaz de assegurar uma resposta decisiva aos problemas nacionais.

  • Comício em Portimão com Jerónimo de Sousa

    comicio 090119

  • Comício Festa em Odeceixe - 27 Agosto - 21:30

    comicio de verao ODECEIXE

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