Algarve.

  • 9ª AORAL - Intervenção de Paulo Sá , membro da DORAL e Deputado do PCP eleito pelo Algarve

    Intervenção de Paulo Sá , membro da DORAL e Deputado do PCP eleito pelo Algarve

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

     

    Camaradas,

    Nos quatro anos que decorreram desde a última Assembleia da Organização Regional do Algarve, o Partido desenvolveu uma intensa e diversificada atividade na frente parlamentar.

    Desde 29 de novembro de 2014, realizámos 355 visitas, reuniões e contactos em todos os concelhos da região, cobrindo todas as áreas: direitos dos trabalhadores, saúde, educação e ciência, segurança social, cultura, justiça, segurança das populações, agricultura e pescas, comércio e serviços, transportes e telecomunicações, ambiente e poder local. É neste contacto permanente com a realidade que alicerçamos a nossa intervenção. É com o conhecimento desta realidade que conseguimos dar resposta aos anseios e aspirações dos trabalhadores e das populações.

    A satisfação pelo elevado número de visitas, reuniões e contactos realizados nos últimos quatro anos não nos deve impedir de constatar que esse trabalho poderia ter ido mais longe. Algo que deveremos almejar para o futuro, algo que está ao nosso alcance, mas que exige, naturalmente, uma melhor assimilação da importância destas visitas, reuniões e contactos para o reforço da intervenção e influência do Partido, que exige, também, uma melhor planificação e um maior envolvimento das organizações concelhias nessa planificação.

    Camaradas,

    Com base no conhecimento adquirido nestas visitas, reuniões e contactos, desde a última Assembleia da Organização fizemos 388 perguntas e requerimentos ao Governo, sobre os mais variados assuntos, desde aqueles de grande impacto regional até àqueles que dizem respeito a um problema específico da mais despovoada freguesia do interior serrano. Grande ou pequeno, não deixámos nenhum problema para trás!

    Nestas perguntas e requerimentos, identificámos e denunciámos problemas, apontámos caminhos para os ultrapassar, exigimos ao Governo medidas para a sua resolução. Em alguns casos o efeito foi imediato e os problemas foram resolvidos; noutros a nossa intervenção constituiu um elemento de pressão sobre o Governo para a sua resolução a prazo; noutros, apesar da nossa denúncia, os problemas persistiram por inação ou opção do Governo. Mas em todas as situações, a intervenção do Partido deve ser valorizada, pois mesmo que o problema não tenha sido resolvido, ficou o registo da existência desse problema, a proposta do PCP para o ultrapassar, a denúncia da inação do Governo na sua resolução e a possibilidade de, em torno da intervenção do PCP, agregar a luta dos trabalhadores e das populações.

    Esta atividade do PCP, não tem paralelo noutras forças políticas. Esta afirmação não é um mero slogan para consumo em campanhas eleitorais; traduz uma realidade que até pode ser quantificada. Por exemplo, na 3.ª sessão legislativa que decorreu de setembro de 2017 a agosto de 2018, o PCP dirigiu 96 perguntas ao Governo sobre assuntos relativos ao Algarve; todos os outros partidos com deputados eleitos pelo Algarve – PS, PSD, BE e CDS – apresentaram apenas 63 perguntas. Ou seja, o PCP teve uma intervenção superior à de todos os outros juntos!

    Camaradas,

    Nos últimos quatro anos, apresentámos na Assembleia da República 46 projetos de resolução e de lei sobre as mais variadas questões relativas ao Algarve. Escusado será dize-lo que, também aqui, a intervenção do PCP não teve paralelo noutras forças políticas!

    Levámos a debate e a votos no Parlamento os problemas do Serviço Nacional de Saúde na região, propondo a célere construção do Hospital Central do Algarve e também do novo Hospital de Lagos, medidas para a melhoria dos cuidados de saúde prestados na região, e ainda a consolidação na esfera pública do Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul.

    Levámos a debate e a votos no Parlamento os problemas nas infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias da região, propondo a abolição das portagens na Via do Infante, a rápida conclusão das obras na EN 125, a requalificação da EN 124 entre Silves e Porto de Lagos, a construção da ponte entre Alcoutim e Sanlúcar, a melhoria do transporte ferroviário no Algarve, a criação da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região, o aproveitamento pleno das potencialidades do Porto Comercial de Portimão, a preservação e valorização do Porto Comercial de Faro, a reversão da privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, colocando o Aeroporto de Faro ao serviço do desenvolvimento regional.

    No plano da dinamização do aparelho produtivo regional, levámos a debate e a votos no Parlamento propostas para a promoção da fileira do figo-da-índia, para a valorização da produção e transformação de medronho, para a defesa da produção da aguardente de figo e para a construção de um matadouro público regional no Algarve.

    Levámos a debate e a votos no Parlamento diversos problemas ambientais, propondo a avaliação dos riscos resultantes da prospeção e exploração de petróleo ao largo de Aljezur, a revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, assim como a realização de dragagens na Ria Formosa, em particular na zona de Cacela Velha.

    Perante a ofensiva do anterior Governo PSD/CDS, prosseguida pelo atual Governo PS, contra as comunidades locais das ilhas-barreira da Ria Formosa, levámos a debate e a votos no Parlamento propostas para pôr fim à demolição de habitações e para o reconhecimento do valor social, económico e cultural dos núcleos populacionais dessas ilhas.

    No plano da cultura, levámos a debate e a votos no Parlamento uma proposta para a preservação das ruínas da antiga cidade romana de Balsa em Tavira, enquanto na área da justiça propusemos a construção do novo estabelecimento prisional do Algarve em São Bartolomeu de Messines.

    Por fim, mas não menos importante, na sequência do trágico incêndio na Serra de Monchique, apresentámos um projeto de lei que alarga às vítimas desse incêndio as medidas de apoio adotados nos incêndios florestais de 2017.

    Estas iniciativas são bem o retrato da intensa e diversificada atividade que o PCP desenvolveu na frente parlamentar. Uma atividade assente no contacto direto com as realidades regional e local, e na incessante procura de servir os trabalhadores e as populações. Uma atividade que resulta dos esforços conjugados e convergentes dos militantes comunistas que, no Grupo Parlamentar, na Direção Regional, nas organizações concelhias e nas organizações de base, nela intervieram.

    Camaradas,

    A intensa e diversificada atividade desenvolvida na Assembleia da República durante os últimos quatro anos vem confirmar aquilo que já sabíamos: que o voto na CDU foi um voto que fez a diferença, foi um voto que foi transformado em luta em defesa do Algarve e dos Algarvios. Estamos certos que os Algarvios reconhecem esta intervenção ímpar do PCP e que, nas eleições legislativas do próximo ano, traduzirão esse reconhecimento num renovado apoio à CDU, permitindo a consolidação e o reforço da nossa votação e a eleição de pelo menos um deputado à Assembleia da República. Porque a melhor garantia que os Algarvios têm de que os seus interesses serão bem defendidos é o voto na CDU, dando-nos mais força para que possamos continuar a nossa luta contra as injustiças e desigualdades sociais, pelo desenvolvimento económico e o progresso social, por uma política alternativa capaz de dar resposta às necessidades do Algarve e do País!

    Viva o Partido Comunista Português!

  • 9ª AORAL - Intervenção de Pedro Soares

    Intervenção de Pedro Soares

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Pedro Tavira

    Camaradas

    Quatro anos passados sobre a última Assembleia regional, a concelhia de Tavira, continua a ter como seu principal objectivo, a estruturação orgânica e partidária, com vista a criar mais e melhores condições para um efectivo reforço do partido no concelho.

    Reforço tanto mais importante quanto se verifica, apesar dos avanços conquistados com a marca inquestionável do PCP, um continuar dos ataques aos direitos dos trabalhadores, reformados e pensionistas, e uma excessiva obsessão em saldar dividas, esquecendo muitas vezes o reforço numa acção social mais justa, na salvaguarda dos interesses da população, referindo-me nesta em concreto ao caso da Câmara de Tavira. Uma obsessão que poderá vir a negar a muitos jovens o acesso a uma habitação, tanto por escassez de casas no concelho, como também às elevadas rendas que nele se pracicam. Uma obsessão que levará de bom grado e a convite do próprio executivo, à fixação de mais e mais privados na resolução deste problema. Escolhas que conduziram a uma maior desertificação do interior do concelho e seu consequente envelhecimento. Escolhas estas também que levaram a que num concelho historicamente ligado às pescas, fossem apenas hoje, e tristemente, a saírem pelo Rio Gilão apenas 7 embarcações pesqueiras.

    Tal situação económica e social, confirmam o quadro de desigualdades e divergências que marcam o País e a região. Uma Região que contém em si todas as marcas resultantes das políticas de favorecimento do grande capital e de submissão à União Europeia. Concretamente, na destruição de serviços públicos, na falta de investimento, na degradação do aparelho produtivo, no abandono da agricultura, traduzindo-se numa grande dependência do sector do Turismo. Sector que como nós sabemos, tem maiores índices de empregabilidade durante três meses num ano, leva a uma repetida escassez de emprego nos restantes 9, levando a que muitos jovens tenham poucas oportunidades e expectativas quanto ao seu futuro, e à sua fixação no concelho.

    Apesar de algumas debilidades orgânicas, actualmente acrescidas pelo facto de não termos um Centro de Trabalho, . Dificuldades que em nada nos têm demovido na importante intervenção em torno destes e de outros problemas que importa valorizar. Destacando-se a intervenção sobre a requalificação da EN125, sobre as portagens na Via do Infante, sobre o investimento e desassoreamento da Ria Formosa, sobre as drenagens na Barra de Tavira, sobre o Porto de Pesca de Santa Luzia, sobre a situação da cidade romana da Balsa, nos serviços públicos, no centro de experimentação agrícola sobre a falta financiamento, nas repartições das finanças sobre a falta de trabalhadores.

    Referindo também a preparação e organização da 4ª Assembleia de Organização Concelhia de Tavira, elegendo 13 camaradas quanto à composição da nova Comissão Concelhia. Desenvolvemos e asseguramos de igual modo as comemorações do aniversário do Partido e do 25 de Abril, a presença regular nos principais empregadores do concelho com informação do partido, como a Câmara, Centro Comercial Grã Plaza e TaviraVerde, bem como a realização de tribunas públicas, comícios e outras iniciativas de afirmação política, a participação e envolvimento nas grandes acções de massas promovidas pela CGTP. 
    Entre os diferentes tipos de intervenção, destacam-se a realização de diferentes actos eleitorais, e em particular das eleições autárquicas, onde foi possível contactar diversos camaradas e amigos.

    Quanto à organização partidária no concelho, contamos actualmente com 63 militantes, dos quais menos de 40% paga a sua quota. Estes dados são reveladores de debilidades existentes no partido em Tavira . Sabemos, pois, que é vital reforçar a organização, na responsabilização de mais camaradas, na distribuição de tarefas.

    No Plano Autárquico,, a CDU conta com um eleito na Assembleia Municipal e um eleito na Assembleia de Freguesia de Santa Luzia. 
    Quanto à campanha de 5000 contactos, ficando o concelho com a responsabilidade de contactar 10 trabalhadores de e 5 empresas, conseguimos dois novos recrutamento.

    Terminando, as principais linhas de orientação do partido têm de ir no sentido de reforçar a sua organização e intervenção. Tal reforço será conseguido por um traçar de objectivos por um lado, e no recrutamento de novos militantes, rejuvenescendo o partido e garantido o normal controlo de execução sobre as tarefas assumidas. 
    Só atingindo estes e outros objectivos será possível reforçar o Partido e a sua intervenção no Concelho de Tavira

    Viva a 9ª Assembleia Regional do Algarve
    Viva o Partido Comunista Português

     

  • 9ª AORAL - Intervenção de Rui Ribeiro

    Intervenção de Rui Ribeiro

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Rui RibeiroBom dia Camaradas,

    Uma saudação a todos os camaradas presentes nesta 9ª Assembleia da Organização Regional do Algarve.
    Falo-vos hoje aqui, na minha primeira participação numa Assembleia Regional, como alguém que, como um dos outros 27 camaradas que se juntou ao Partido aqui em Faro desde a última Assembleia, pelo que é com particular orgulho que me debruço sobre a tarefa de reforço do partido, no aumento da sua influência e participação de todos “Por um PCP mais Forte”.

    Camaradas,

    O reforço do Partido em Faro passa pela tarefa da entrega do novo cartão do Partido aos militantes e conta já com 146 entregas e fichas actualizadas, perto de 2/3 de um total de 233 militantes no concelho.
    No âmbito das quotas apenas 3 camaradas descem o seu compromisso, 118 mantêm e 22 aumentam a sua contribuição o que se valoriza.

    Sobre a imprensa do Partido há 54 Avantes e 15 Militantes sinalizados para aquisição, o que significa um aumento dos actuais compromissos, que precisamos concretizar.
    No âmbito da responsabilização de quadros a Comissão Concelhia conta desde a sua última Assembleia da Organização, realizada em Julho deste ano, para além de outras responsabilidades, com mais 3 quadros responsáveis por organizações de base - locais de trabalho e freguesias.

    Na campanha nacional dos 5000 contactos, neste momento, estão 13 locais de trabalho e empresas identificadas (incluído as prioritárias - PT , Aeroporto, Hospital, CM e Fagar e Universidade), temos 27 nomes levantados, mas apenas 9 conversas realizadas, embora de sentido positivo todas elas, que resultaram em 2 recrutamentos. Precisamos de dar centralidade e outra velocidade a esta tarefa. Tal como continuar a acompanhar e a intervir nas várias lutas dos trabalhadores no concelho.

    Camaradas,

    No âmbito económico e social, o concelho de Faro continua a ser um concelho com graves problemas e a solução não passa pelas opções políticas da actual maioria PSD/CDS na Câmara Municipal ou das políticas de direita seguidas por sucessivos governos.

    Exemplos são muitos: a questão da falta de habitação e degradação da existente, o porto comercial de Faro e a intenção de desactivar um serviço público de transporte de mercadorias estruturante ao serviço da economia local e regional, substituindo-o por mais um empreendimento turístico e habitacional de luxo; o estado degradado em que a maioria das estradas municipais se encontra, ou a degradação dos principais jardins e parques da cidade como a Alameda ou a Mata do Liceu aqui ao lado.
    O Partido tem acompanhado um conjunto de lutas locais onde, sobressai a luta contra as Demolições nas ilhas barreira e pelo direito a viver e produzir na Ria Formosa. Ressalvar que apesar de todos os altos e baixos, oportunismos e desilusões envolvidas neste processo das demolições, o PCP e os eleitos da CDU sempre mantiveram a sua coerência e franqueza com estas populações.

    Foi assim também na luta contra as portagens, contra o encerramento de serviços públicos como as dependências da Caixa Geral de Depósitos no concelho, em defesa do Hospital de Faro, em defesa da linha ferroviária do Algarve.

    Deixar uma palavra aqui, para em questões autárquicas, salientar os resultados eleitorais autárquicos na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, em que a população continua a confiar na gestão exemplar da CDU da Junta de Freguesia à mais de 20 anos.

    Camaradas,

    Reforçar o Partido, dinamizar e ampliar a luta dos trabalhadores e das populações é a condição mais decisiva para construir um concelho e “Uma região com futuro”.

    Viva o Organização Regional do Algarve
    Viva o Partido Comunista Português

  • 9ª AORAL - Intervenção de Tiago Jacinto, membro da DORAL do PCP

    Intervenção de Tiago Jacinto, membro da DORAL do PCP 

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Tiago Jacinto

     

    Nos últimos quatro anos, ao contrário daquilo que alguns diziam, a luta dos trabalhadores não parou. São muitas as lutas que se travaram e continuam a travar nas empresas e nas ruas pela melhoria dos salários e em defesa dos direitos, na sua maioria com importantes ganhos para os trabalhadores.

    Para os trabalhadores do sector do turismo, particularmente no Algarve, verifica-se uma situação contraditória onde, por um lado, assistimos aos recordes sucessivos, por outro, a diminuição dos salários e a degradação das condições de trabalho e de vida de milhares de trabalhadores numa região cada vez mais dependente desta actividade.

    A região do Algarve é o maior destino turístico nacional tendo recebido em 2017 mais de 19 milhões de hóspedes, cerca de 20% do total do país e os proveitos desta actividade subiram de cerca de 610 milhões de euros, em 2013, para mais de 1.032 milhões, em 2017, sendo que, no mesmo período, o salário médio deste sector registou uma diminuição acentuada, enquanto a precariedade alastrou atingindo hoje a maioria dos trabalhadores. Por mais que queiram esconder, esta é a dura realidade para os milhares de trabalhadores deste sector - baixos salários, precariedade, repressão, desemprego.

    Nos últimos quatro anos o Partido deu uma maior atenção à intervenção dos comunistas nestes locais de trabalho, seja pela via sindical, seja directamente com distribuições à porta dos locais de trabalho. As dificuldades sentidas devido à sazonalidade e ao aumento da precariedade e do desemprego enfraqueceram a unidade e a luta no sector, mas o Partido nunca desiste.

    Camaradas,

    Fruto da acção dos comunistas que intervêm no Sindicato da Hotelaria do Algarve, foi possível intensificar a luta reivindicativa nos locais de trabalho através do envolvimento dos trabalhadores na discussão e apresentação de cadernos reivindicativos ao patronato, a par do esforço para reforçar a organização sindicalizando e elegendo delegados sindicais. O patronato tenta travar-nos o passo – através da repressão, processos disciplinares, despedimentos e processos crime contra os dirigentes sindicais – mas podem ter a certeza, podem dificultar mas não conseguirão impedir que os trabalhadores e o seu Sindicato de se organizar e mobilizar para a luta.

    Nestes últimos quatro anos registou-se um acréscimo das lutas no sector, em que destaco: em 2015, a luta de 15 dias no Clube Praia da Rocha, pelo pagamento dos salários e subsídios em atraso; a greve no Parque da Floresta, em Budens, pelo pagamento dos salários em atraso; a greve de 3 dias no catering da Restflight no aeroporto de Faro, pelo aumento dos salários; em 2016, a greve no Campo de Golfe São Lourenço, do Grupo JJW, que resultou num aumento mínimo de 30€ para os 400 trabalhadores do grupo; a luta no Hotel Crowne Plaza Vilamoura contra a repressão patronal; as greves no INATEL Albufeira pelo aumento dos salários, as 35 horas e o Acordo de Empresa; a luta no Clube Praia da Oura que resultou num aumento salarial de 60€ para os 600 trabalhadores do grupo; em 2017, a greve na SUCH pelo aumento dos salários e a melhoria das condições de trabalho; este ano, as greves no Casino de Vilamoura das trabalhadoras da limpeza pelo pagamento dos feriados; no Club Med da Balaia, em Albufeira, onde se alcançou aumentos salariais e mais dias de férias.

    Camaradas,

    Estes são exemplos do que foi possível construir nos últimos quatros. Com um Partido mais forte e mais interventivo será possível mais e melhor. Os trabalhadores sabem que é com os comunistas que podem contar para a luta por melhores salários e por melhores condições de trabalho e de vida.

    Viva a 9.ª Assembleia Regional do Algarve do PCP
    Viva a luta dos trabalhadores!
    Viva o Partido Comunista Português!

  • 9ª AORAL - Intervenção de Tiago Raposo, membro da DORAL do PCP

    Intervenção de Tiago Raposo, membro da DORAL do PCP

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Tiago Raposo 2Camaradas
    Nestes últimos 4 anos, o Partido no Concelho de Silves desenvolveu um conjunto diversificado de acções e tarefas inseridas na intensa luta que os trabalhadores e o povo têm travado pela concretização de uma política alternativa.
     
    Nos últimos anos foi fundamental responder ao pacto de agressão de PS,PSD e CDS, e ao mesmo tempo responder as exigências e particularidades colocadas pela actual situação política decorrente das últimas eleições legislativas.
     
    Foi e é fundamental a dinamização da luta pela reposição, defesa e conquistas de direitos.
    Foi e é prioridade a organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho do Concelho.
     
    Foi e é importante a dimensão politica e ideológica das comemorações do Centenário da Revolução de Outubro com a realização da exposição patenteada na Biblioteca Municipal de Silves e das comemorações do centenário do nascimento do Camarada José Vitoriano e que foram uma justa homenagem das massas populares à vida e obra deste ilustre Silvense.
     
    Foi e é importante a intervenção nos actos eleitorais seja nas últimas eleições autárquicas, com mais responsabilidade que o Partido e a CDU têm perante as populações do concelho, Seja nas eleições para o Parlamento Europeu e Assembleia da República que teremos no próximo ano.
     
    Têm-se evidenciado potencialidades para o crescimento e avanço, torna-se necessário intensificar as medidas e acções de reforço da organização do Partido no Concelho.
    Existem dificuldades e debilidades mas, o Partido em Silves está atento e ligado à vida do concelho
     
    O conhecimento e a tomada de posição sobre a situação concreta das empresas e sectores em Silves, sobre o conjunto de problemas com que se confrontam os trabalhadores, as populações, os pequenos empresários, os utentes de serviços públicos são uma prioridade da acção e iniciativa política do Partido no concelho.
     
    O acompanhamento e a valorização da intervenção nas autarquias quer na Câmara quer nas juntas de Silves e Messines, a par, do enquadramento dos eleitos da CDU, da sua prestação de contas e intervenção junto das populações.
     
    Camaradas
    A clara vitória da CDU nas eleições autárquicas de Outubro de 2017,deixou uma marca histórica em eleições autárquicas no concelho de Silves, (numero de votos e mandatos alcançados) ficando evidente e inquestionável o trabalho desenvolvido durante o mandato . A Limpeza urbana, que caminhava (nos mandatos da gestão PSD) a passos largos para a privatização, melhorou; o reequilíbrio financeiro das contas da autarquia foi consolidado; os trabalhadores da autarquia, viram as suas condições de trabalho valorizadas, sendo a primeira Câmara do Algarve a recuperar as 35 horas de trabalho semanal; as freguesias, colectividades e Bombeiros viram reforçadas as transferências; as populações formam ouvidas e atendidas pelos eleitos.
    Naturalmente, ainda há muito por fazer, muitas obras e projectos em curso estão identificadas, mas também debilidades e insuficiências a corrigir, mas com trabalho, dedicação, empenho e esforço colectivo, o Partido, os eleitos e activistas da CDU, saberão honrar de novo a confiança depositada, há cerca de 1 ano pela população do concelho.
     
    Camaradas
     
    O Concelho de Silves é extenso, as duas maiores freguesias Silves e Messines onde a influência do Partido e da CDU é importante e significativa, e um conjunto de freguesias mais pequenas, nomeadamente as do litoral onde as debilidades são mais evidentes.
    Procurou-se recrutar e responsabilizar novos camaradas, efectuam-se distribuições e contactos com algumas das empresas e locais de trabalho, designadamente junto dos trabalhadores da CMS, na plataforma logística do Algoz /Pingo Doce, nos estabelecimentos Teófilo em São Bartolomeu de Messines, em algumas escolas e sobretudo nos locais de maior concentração popular.
    Estamos a realizar conjunto de tarefas que importa valorizar :
    O contacto com todos os militantes e a entrega do novo cartão.
    A cobrança e o aumento do valor da quota ao maior número de camaradas.
    A campanha de contactos e intervenção nas empresas e locais de trabalho, com prioridades definidas:
    Câmara municipal de Silves, onde no seguimento da acção dos 5000 mil contactos, foi possível alargar o número de camaradas recrutados e onde neste momento já existe uma Célula de trabalhadores, que reúne com regularidade
     
    O Partido tem também dado um contributo decisivo no desenvolvimento da luta das populações:
    No Serviço Nacional de Saúde (dinamizando concentrações de utentes em Silves, Messines, Alcantarilha).
    Na mobilidade (EN 124, IC 1,EN 125), onde só pela luta foi possível “obrigar” as IP a requalificar aquela via.
    Na valorização da ferrovia contra a supressão de horários e pela abertura de estações como em São Marcos da Serra e em Tunes onde se realizou uma tribuna publica recentemente.
     
    Camaradas
     
    Com determinação e a convicção da justeza dos nossos valores, projecto e ideal, afirmamos a nossa vontade e compromisso para que o Partido se reforce também no concelho de Silves.
    Mais forte para prosseguir a luta por uma vida melhor, pela democracia avançada, pelo socialismo.
     
    Viva a 9ª Assembleia da Organização Regional do Algarve
    Viva ao Partido Comunista Português.
  • 9ª AORAL - Intervenção de Victor Carapinha, membro da DORAL do PCP

    Intervenção de Victor Carapinha

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Carapinha

    Uma saudação para todo o colectivo partidário aqui representado pelo camarada Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP.

    Uma saudação em particular para todos os dirigentes do Movimento Associativo Popular e que, ao mesmo tempo, são militantes do Partido Comunista Português.
    O dirigente associativo, pela sua natureza, está identificado com um projecto e com uma prática de identidade social partilhada com um grupo, onde os aspectos de ordem cultural, recreativa, social e desportiva têm um padrão, com princípios e valores, que o distingue de outros grupos sociais e, sobretudo, dos indivíduos que não estão associados ou ligados a qualquer associação.

    O dirigente associativo e ao mesmo tempo militante comunista tem a dupla responsabilidade de, por um lado, garantir condições de participação e dinamização das actividades estatutárias e do desenvolvimento da sua associação no cumprimento dos respectivos programas e, por outro lado, considerar que o projecto comunista comporta valores reconhecidos como fundamentais para o Associativismo Popular.

    O dirigente associativo nestas condições deve ter sempre presente o Artigo 53 dos Estatutos do PCP, segundo o qual “Os membros do Partido que participam em organizações e movimentos de massas (colectividades e associações) devem actuar segundo as orientações do Partido, na defesa dos interesses dos associados e das massas, respeitando, defendendo e observando a autonomia, o carácter unitário e a vida democrática das organizações e movimentos em que exercem a sua actividade”.

    A participação dos comunistas no Movimento Associativo pode significar novas oportunidades de ligação às populações e aos seus problemas, bem como facilitar a participação activa num importante espaço de debate ideológico e político.

    No Algarve subsiste a baixa densidade associativa no que se refere ao nível de representação institucional no plano nacional. Das várias centenas de associações constituídas na região, apenas 100 estão filiadas na Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, ou seja 2,5% do universo confederado. Verifica-se, assim, que existe um grande espaço vazio na estruturação confederativa e que é fundamental preencher.
    É, pois, importante que os comunistas se envolvam mais nas associações e colectividades, e que reconheçam a relação entre a influência eleitoral do Partido a nível local e a influência na escolha das direcções associativas.

    Na prossecução da sua acção associativa, são criadas muitas oportunidades de recrutamento de novos militantes e de quadros formados na iniciativa e na participação quotidiana.
    O PCP está na primeira linha para afirmar o papel do Movimento Associativo Popular para a democracia participativa e na acção política local, assim como para o desenvolvimento da região designadamente na vida cultural, desportiva e social das populações.

    Viva o Movimento Associativo Popular
    Viva o Partido Comunista Português
    Vivam estas duas realidades em conjunto

  • A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS SAUDOU A LUTA DAS NOVAS GERAÇÕES PELA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS

    cabeçalho CDU

    A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS SAUDOU A LUTA DAS NOVAS GERAÇÕES PELA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS

    A Assembleia Municipal de Lagos aprovou por unanimidade, na sua reunião de 29 de Abril passado, uma Proposta dos eleitos da CDU, saudando a luta das novas gerações pela solução dos problemas ambientais criados em todo o Planeta pela acção humana sobre os elementos da natureza.

    A Proposta referia que no passado dia 15 de Março, milhares de jovens portugueses participaram em acções em diversos pontos do País, reclamando medidas para os problemas ambientais e para defesa do Planeta.

    Sendo expressão de uma acção internacional de grande dimensão, aquela iniciativa revelou a disponibilidade das jovens gerações para a denúncia e a acção relativamente aos graves problemas ambientais com que hoje o mundo se confronta, particularmente a depredação dos recursos naturais à escala global em resultado do modo de produção capitalista.

    A apropriação dos recursos naturais em geral por grandes grupos económicos e financeiros, a sua mercantilização e exploração colocando o seu valor ecológico e correspondente valor social submetidos ao lucro, a agressão e guerra contra povos e países para dominar os seus recursos naturais, incluindo os energéticos, com uma utilização e saque indiscriminados, ameaçam a biodiversidade, a sobrevivência da espécie humana e a própria subsistência do Planeta.

    Os problemas ambientais não encontrarão resposta em soluções que apenas apontam o recurso à tecnologia, a mecanismos financeiros e especulativos e à taxação de comportamentos individuais, sobrecarregando camadas mais empobrecidas.

    A acção dos povos e a intervenção dos Estados são decisivas para a defesa do Planeta, da biodiversidade, do meio ambiente, da sustentabilidade da utilização dos recursos naturais para satisfação das necessidades sociais.

    Nestes termos, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou a Proposta da CDU de saudar os jovens que participaram nas acções em defesa do meio ambiente no dia 15 de Março, exortando-os a prosseguir a luta contra a mercantilização da natureza, pela exigência de reforço dos meios do Estado para desenvolver uma verdadeira política de defesa do equilíbrio da natureza, pelo reforço de medidas que aumentem a eficiência energética e que desenvolvam alternativas energéticas de domínio público.

    Lagos, 03.05.2019

    A Coordenadora de Lagos da CDU

  • A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS SOLIDARIZA-SE COM OS TRABALHADORES DA EX-ALICOOP, ALISUPER

    cabeçalho CDU

     

    A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS SOLIDARIZA-SE COM OS TRABALHADORES DA EX-ALICOOP, ALISUPER

    No passado dia 29 de Abril, os eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Lagos apresentaram uma Proposta de solidariedade para com os trabalhadores da ex-Alicoop, abrangidos num processo inqualificável de insolvência da empresa, em vários casos envolvendo mais do que um elemento do agregado familiar, como acontece no Concelho de Lagos.

    Era referido na Proposta que a Alicoop e posteriormente o grupo N&F – Comércio e Distribuição Alimentar, SA (Grupo Nogueira), que a adquiriu, responsabilizaram-se pelo pagamento dos créditos dos trabalhadores, garantia que foi consagrada no Plano de Insolvência desta última entidade, que correu no Tribunal Judicial de Silves, e foi homologado em 13 de Março de 2012.

    Com o “Acordo de cumprimento das prestações aprovadas em sede de Plano de Insolvência”, assinado entre a sociedade N&F (Grupo Nogueira) e o Banco BIC, herdeiro do BPN, e com a posterior reclamação dos créditos por parte do Banco junto da sociedade N&F, os trabalhadores consideraram, justamente, a questão encerrada.

    Foi recebida com uma enorme surpresa e indignidade a atitude do Banco BIC de avançar com processos de execução aos trabalhadores, relativos aos mesmos créditos que estava a reclamar junto da sociedade N&F.

    Assim, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou por unanimidade a Proposta da CDU de solidarizar-se com os trabalhadores da ex-Alicoop, Alisuper na sua justa luta em defesa dos seus direitos e recomendar ao Banco de Portugal, Procuradoria Geral da República e Governo, que desenvolvam as diligências necessárias para eliminar as ameaças reais do Banco BIC, herdeiro do BPN, sobre centenas de trabalhadores da ex-Alicoop, Alisuper, de modo a repor definitivamente a justiça em todo este processo.

    Lagos, 03.05.2019

    A Coordenadora de Lagos da CDU

  • A CDU apresentou hoje a lista de candidatos CDU às eleições para a Assembleia da República 2024

    A CDU apresentou hoje a lista de candidatos CDU às eleições para a Assembleia da República 2024

    face FOT Apresentação todos candidatos AR2024 20 Jan

    A CDU realizou uma iniciativa de apresentação da lista para as eleições de 10 de Março, que decorreu em Faro, no Largo do Mercado Municipal, onde estiveram presentes todos os 14 candidatos da CDU e a mandatária Rosa Palma.

    No seguimento de outros momentos de preparação para as eleições legislativas, a CDU deu agora a conhecer publicamente todos os membros que compõem a lista com que se apresenta perante os trabalhadores e a população do Algarve.

    Uma lista que integra 8 mulheres e 6 homens, com uma média etária de 44,5 anos, envolvendo candidatos com intervenção em todo o Algarve. Candidatos oriundos de diversos sectores, como da educação, da saúde, do direito, da hotelaria, da administração pública, dos pequenos e médios empresários, dos serviços, e que estão ligados ao movimento sindical unitário, ao movimento associativo, à cultura, ao desporto e a outras expressões.

    Nesta iniciativa apresentada por Rosa Palma mandatária CDU, intervieram Tiago Aldeias membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes, Celso Costa membro do Comité Central do PCP e responsável pela Organização Regional do Algarve do PCP e Catarina Marques 1ª candidata CDU.

    A CDU avança com confiança e preparada para uma intensa e combativa batalha eleitoral, em que cada voto alcançado será mais um para a necessária mudança de rumo político na região e no país, para a Alternativa que se impõe, para dar luta às crescentes desigualdades sociais, às dificuldades económicas, na defesa dos trabalhadores e do trabalho, dos serviços públicos, pela habitação, pela mobilidade e transportes públicos, por uma vida melhor no Algarve.

    É hora de mudança! Basta de injustiças!

     

    Faro, 20 Janeiro de 2024

    A coordenadora regional da CDU/Algarve

     

    LER EM PDF: Intervenção de Catarina Marques 1ª candidata CDU

    LER EM PDF: Intervenção de Celso Costa membro do Comité Central do PCP e responsável pela Organização Regional do Algarve do PCP

     

    LISTA DE CANDIDATOS À ELEIÇÃO PARA A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

    NO DIA 10 DE MARÇO DE 2024

    CÍRCULO ELEITORAL DE FARO

    CANDIDATOS EFECTIVOS

     

    1 - Catarina Alexandra Matos Marques

    face Catarina Marques AR 2024
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

    Catarina Marques, 46 anos, Professora de Educação Especial.

    É dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Sul. É Coordenadora da União de Sindicatos do Algarve.
    Foi eleita no Conselho Pedagógico da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve. Foi membro da direcção do Clube Desportivo de Montenegro e Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Montenegro.
    Foi eleita na Assembleia de Freguesia do Montenegro e na Assembleia Municipal de Faro.
    É membro da Comissão Concelhia de Faro do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     

    2 - Mário Rodrigo de Sousa Cunha

    f 2 Mario Cunha AR 2024

    Mário Cunha, 38 anos, Advogado e Mediador de Conflitos.

    Integra os corpos sociais da Associação Portuguesa de Juristas Democratas e da Associação Al-Portel.
    É dirigente do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos. É membro fundador do Grupo de Jogos de Tabuleiro de São Brás de Alportel.
    É eleito na Assembleia Municipal de São Brás de Alportel.
    É membro da Comissão Concelhia de São Brás de Alportel do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     

    3 - Joana Catarina Quintanova Sanches

    f Joana Sanches AR 2024

    Joana Sanches, 42 anos, Enfermeira.

    É dirigente sindical.
    Foi eleita na Assembleia Municipal de Portimão.
    É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP e do Comité Central do PCP.

     

     

    4 - Luís Renato Seixas Terra Fagundes

    f Luís Fagundes AR 2024

    Luís Fagundes, 51 anos, Livreiro.

    É eleito na Assembleia de Freguesia de São Gonçalo de Lagos.
    É membro da Comissão Concelhia de Lagos do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.
     
     

     

    5 - Maria Paula Andrade Santos Vilallonga

    f Paula Vilallonga

    Paula Vilallonga, 67 anos, Médica.

    É licenciada pela Faculdade Ciências Médicas de Lisboa. Tem o grau de Chefe de Serviço e de Formação em Terapia Familiar.
    Foi Assistente Graduada de Clínica Geral e Orientadora do Internato de Medicina Geral e Familiar no Centro Saúde de Vila do Bispo e no polo de Sagres.
    Foi Coordenadora do Centro de Saúde de Vila do Bispo.
    Actualmente exerce funções de Terapeuta Familiar na Unidade de Terapia Familiar de Faro.
    Foi Presidente da Assembleia Municipal de Serpa.
    É membro do Partido Ecologista “Os Verdes” – PEV.

     

     

     

    6 – Gabriela da Silva Brigida

    f Gabriela Brigida

    Gabriela Brígida, 31 anos, Técnica Superior.

    É Licenciada em Gestão pela UALG
    É Vice-Presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves.
    É Independente.

     

     

     

    7 – Jorge Manuel Guerreiro Costa

    f Jorge Costa

    Jorge Costa, 62 anos, Carteiro.

    É dirigente Sindical.
    Atleta olímpico nos Jogos de Atenas em 2004, é treinador de atletismo e organizador do “Troféu de marcha Jorge Costa”, assim como dos “Jogos de Quelfes” desde a sua primeira edição, sendo vice-presidente da “Associação Jogos de Quelfes – Portugal”.
    É membro da Comissão Concelhia de Olhão do PCP.

     

     

     

    8 - Sandra Luísa Carvalho de Jesus

    f Sandra Jesus AR 2024

    Sandra Jesus, 53 anos, Professora de Educação Musical.

    É Dirigente sindical.
    É membro da Comissão Concelhia de Vila Real de Santo António do PCP e da Direção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     

    9 - Afonso André Ferreira

    f Afonso Ferreira AR 2024

    Afonso Ferreira, 23 anos, Estudante de Mestrado em Migrações, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo.

    É trabalhador no Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, como Mediador de Filosofia para Crianças para alunos do 1.º ciclo.
    É membro da Juventude Comunista Portuguesa.

     

     

    CANDIDATOS SUPLENTES

     

     

    1 – Catarina Mendes da Piedade

    f Catarina Piedade

    Catarina Piedade, 26 anos, Recepcionista de Golfe.

    É licenciada em Artes Visuais e Tecnologias.
    É dirigente do Sindicato da Hotelaria do Algarve.
    É membro da Comissão Concelhia de Loulé do PCP.

     

    2 – Ana Manuela Tarrafa Pereira da Silva

    f Ana Tarrafa AR 2024

    Ana Tarrafa, 37 anos, Investigadora em Políticas Urbanas.

    É doutoranda em Valores Patrimoniais e Urbanismo.
    É membro do Conselho Fiscal da Associação de Bolseiros de Investigação Científica.
    É membro da Comissão Concelhia de Faro do PCP.

     

    3 – Nuno Alexandre Fernandes Vaz

    f Nuno Vaz legislativas 2024

    Nuno Vaz, 50 anos, Professor.

    É licenciado em física e mestre em física para ensino.
    É delegado sindical.
    Foi membro da direção da Associação de Estudantes e representante dos alunos no Conselho Diretivo da Faculdade de Ciências da UP e membro da direção da Federação Académica do Porto.
    Foi membro da Assembleia de Freguesia de Vila Fria, em Viana do Castelo.
    É membro da Comissão Concelhia de Tavira do PCP.

     

     

    4 – Maria de Lurdes de Sousa Vales Melo Nogueira

    f Lurdes Melo AR 2024

    Lurdes Melo, tem 61 anos, Advogada.

    É licenciada pela faculdade de Direito pela Universidade de Coimbra.
    É eleita na Assembleia Municipal de Portimão.
    É membro da Comissão Concelhia de Portimão do PCP.

     

     

     

    5 – Bruno Miguel Martins Luz

    f Bruno Luz AR 2024

    Bruno Luz, 36 anos, Assistente Operacional.

    É eleito na Assembleia de Freguesia de São Bartolomeu de Messines.
    É dirigente sindical e Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local – STAL.
    É membro da Comissão Concelhia de Silves e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

     

     

  • A CDU, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Albufeira, Nelson Trindade à Câmara Municipal e Manuela Jorge à Assembleia Municipal.

    A CDU - Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Albufeira, Nelson Trindade à Câmara Municipal e Manuela Jorge à Assembleia Municipal.

    tOPO aLBUFEIRA

    Nelson Trindade Face

     

     Nelson Capela Trindade, 46 anos, casado, natural de Messejana, uma freguesia do concelho de Aljustrel, reside em Albufeira há 28 anos. Pratica atletismo desde os 7 anos, foi campeão regional de Juniores várias vezes pelo distrito de Beja e campeão regional de veteranos pelo distrito de Faro, 4º lugar no campeonato nacional de veteranos realizado em Alpiarça. Formado em Juiz de Atletismo e Monitor. Atualmente é Recepcionista da Unidade Hoteleira do Inatel em Albufeira, é Vice-Presidente do Clube Desportivo Areias de São João e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira Turismo,Restaurantes e Similares do Algarve.

    Manuela Jorge face

     

     Maria Manuela Rosa Jorge tem 59 anos e reside em Albufeira. A sua formação académica de base é Engenharia Mecânica, com especialidade em Aeronáutica. Tem duas pós-graduações em Administração Escolar e Administração Educacional e outra em Gestão de Bibliotecas Escolares. Cargo que exerce na Escola atual como professora bibliotecária. Faz parte do Conselho Geral do Agrupamento da Escola onde trabalha. É dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Sul. É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP e da Comissão Concelhia de Albufeira do PCP.

    O concelho de Albufeira, gerido há décadas pelo PSD, é marcado por profundas desigualdades e fragilidades sociais, por uma política de favorecimento dos grandes interesses e dos grandes negócios da especulação imobiliária.

    Albufeira necessita de uma política alternativa que valorize os serviços públicos, os trabalhadores e os Micro e pequenos Empresários. Uma política que promova a igualdade de oportunidades em todas as suas freguesias sem discriminações, promovendo e protegendo os seus produtos e territórios.

    É necessário que se criem melhores condições de acesso à habitação, à saúde, à educação, à cultura e ao desporto.

    Com trabalho, honestidade e competência, a CDU compromete-se a reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho criando melhores condições para quem aqui vive e trabalha.

    Albufeira, 19 de Maio de 2021

    A Comissão Coordenadora de Albufeira da CDU

  • A chamada “democratização” das CCDR – Um logro que é preciso denunciar

    A chamada “democratização” das CCDR – Um logro que é preciso denunciar

    O chamado processo de “democratização” das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) retomado pelo actual Governo e que hoje tem na “eleição” do respectivo presidente – em reuniões promovidas nos 16 concelhos do Algarve - é uma peça mais no processo dilatório para manter o incumprimento do que a Constituição da República Portuguesa consagra quanto à criação de Regiões Administrativas.

    Um episódio mais, baseado na mesma mistificação de conceitos, apresentando a desconcentração como sinónimo de descentralização, iludindo a natureza distinta entre ambas e procurando encontrar em soluções desconcentradas um factor de redução da exigência de uma efectiva descentralização.

    As CCDR não são nem podem ser uma autarquia porquanto constituem meras estruturas da Administração Central. Só por má-fé se pode pretender fazer crer que a “eleição” da sua direcção lhe alteraria a natureza e lhe conferiria legitimidade democrática. Observando a própria Lei se conclui que a fase de “democratização” terá um período de vida efémero medido naquela meia dúzia de horas em que decorrerá o colégio eleitoral. Os presidentes hoje eleitos – incluindo no Algarve - responderão não perante quem os elegeu mas sim ao Governo que tutela e comanda essa estrutura da Administração Central.

    O que hoje ocorrerá é sobretudo mais um episódio no processo, que unindo PS e PSD, visa impedir uma efectiva descentralização e a criação das regiões administrativas como factor de desenvolvimento regional, coesão territorial e racionalização da Administração Pública.

    A DORAL do PCP não só denuncia este logro como recusa credibilizá-lo pelo que os seus eleitos votarão em branco expressando distanciamento face a este processo e afirmando a exigência de uma efectiva descentralização.

    Faro, 13 de Outubro de 2021

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do PCP

  • A Conferência Nacional e a intervenção Partido no Algarve, Paulo Neto

    X Assembleia da Organização Regional do Algarve

    A Conferência Nacional e a intervenção Partido no Algarve, Paulo NetoA Conferência Nacional e a intervenção Partido no Algarve a ligação a outros democratas e patriotas o reforço das organizações de massas no Algarve Paulo Neto

    Camaradas

    A fase preparatória da nossa X Assembleia de Organização Regional do Algarve coincidiu com a realização da Conferência Nacional do Partido que teve como lema “Tomar a iniciativa. Reforçar o Partido. Responder às novas exigências”.

    Esta coincidência, mais do que uma exigência acrescida, constituiu uma oportunidade para alargar o âmbito de avaliação da realidade com que o Partido se confronta no Algarve, assim como para tomar decisões quanto à iniciativa política do Partido, ao seu reforço, ao trabalho que precisamos de desenvolver para reforçar a luta, as organizações de massas e a nossa ligação a milhares de democratas e patriotas aqui na região.

    Camaradas

    No Algarve os comunistas batem-se por uma região com melhores salários e carreiras valorizadas, em que o desenvolvimento integral das crianças é uma preocupação central, que encoraja os sonhos da juventude e em que se envelhece com dignidade. Por uma região com serviços públicos que garantem direitos a todos e em que a cultura é factor de realização e emancipação. Por uma região que potencia e protege os seus recursos e produz para responder às necessidades, que se organiza para garantir o direito à habitação e aposta nos transportes públicos. Por uma região que defende os valores de Abril, o regime democrático, os valores progressistas, a paz e o desarmamento, a solidariedade, a justiça social e a liberdade. Não são só os comunistas que projectam uma região assim, são milhares de Algarvios. Gente preocupada com a vida e com o futuro, democratas e patriotas, que convergem com as nossas preocupações e diagnósticos quanto à situação que vivemos e que não se conforma que Portugal esteja condenado às injustiças e à dependência.

    O contributo do PCP é imprescindível a um Algarve com futuro. Mas esse futuro constrói-se com a participação e o envolvimento dos trabalhadores, das classes e camadas antimonopolistas e de todos os que vivem os problemas, se indignam com eles e vêem as soluções possíveis negadas pelos interesses do grande capital.

    O nosso papel é, sim, tomar a iniciativa. Dar o estímulo e a confiança de que tantos precisam para dar o primeiro passo para começar a protestar, a unir, a resolver, a encontrar caminhos. Proporcionar os contactos, as conversas, os espaços de convergência que façam das injustiças força para lutar.

    É um trabalho que exige um apelo político mas também uma grande acção prática dos militantes e das organizações do Partido, na identificação dos problemas e dos que os sentem, no estímulo a que tomem nas suas mãos as soluções necessárias, no envolvimento daqueles que se destacam na vida colectiva. Um trabalho de formiga, de esclarecimento e construção, que é simultaneamente um trabalho de massas, audaz e confiante.

    À volta de cada um de nós, em torno de cada organização do Partido, estão milhares de pessoas a precisar do contacto e do incentivo para se envolverem e serem protagonistas da acção por um Algarve com futiuro.

    Desenvolver a ligação e o trabalho com outros democratas e patriotas não é uma linha mais na lista das tarefas. É um trabalho integrado, que se desenvolve para tomar a iniciativa pelo aumento dos salários, pelos direitos das crianças e dos pais, dos idosos, da juventude, em defesa dos serviços públicos, da cultura, da produção nacional, do ambiente, de questões locais ou do regime democrático. Uma ligação indispensável para intensificar a luta, fortalecer os movimentos de massas, alargar o número e a combatividade dos lutam por um Algarve com futuro. Organizações de massas às quais precisamos de dar uma atenção cada vez maior. Contribuindo para o reforço e unidade da intervenção dos sindicatos e da CGTP. Contribuindo para o reforço e iniciativa de outras organizações de massas, das associações de reformados às associações de bombeiros, das colectividades de cultura e recreio às associações de pais, do movimento das mulheres ao movimento da Paz.

    Envolver outros na acção necessária ao país e à região não é nada de estranho nem de novo na acção do Partido. É um estilo de trabalho de sempre, intrínseco ao nosso projecto, indispensável à sua concretização, a que precisamos de dar mais atenção. Nada impede, antes pelo contrário, que cada comissão concelhia tenha uma lista de pessoas com quem se conversa sobre a situação da localidade, do país, do mundo. Que convidam para a Festa do Avante! ou outras iniciativas do Partido, a quem enviam a proposta do Partido sobre este ou aquele tema, a quem propõem que apoie as candidaturas da CDU. A quem envolvem para garantir o carácter unitário das estruturas representativas dos trabalhadores.

    A CDU, onde o PCP, com o Partido Ecologista “Os Verdes” e a Associação Intervenção Democrática convergem com milhares de pessoas sem filiação partidária, é espaço privilegiado de envolvimento e intervenção com outros democratas e patriotas, com quem importa manter contacto e estimular a participação.

    Camaradas


    Responder aos problemas do país e às novas exigências com que estamos confrontados implica envolver na luta e na construção das respostas quem vive os problemas, quem reflecte sobre eles, quem identifica nos valores de Abril os elementos essenciais da sociedade a que aspiramos.


    Elevar a força organizada dos que lutam é essencial para alterar a relação de forças existente na sociedade, para assegurar um Algarve com futuro.


    Viva a X AORAL
    Viva o PCP

  • A Festa do Avante! Começa amanhã - Algarve marca presença

    Faixa FA 2019

    A Festa do Avante! Começa amanhã

    Algarve marca presença

    Com data marcada para 6, 7 e 8 de Setembro, a 43ª edição da Festa do Avante!, terá lugar, uma vez mais mais, na Quinta da Atalaia, na freguesia da Amora, concelho do Seixal. Trata-se da maior iniciativa político cultural que tem lugar no País e que é promovida pelo Partido Comunista Português. Largas dezenas de espectáculos que vão desde a música clássica, passando pelo rock, o funck, o hip-hop, o fado e o jazz até à música que se faz em África, Médio Oriente ou América Latina, teatro, cinema, ciência, desporto, a Festa do Avante! É uma iniciativa que suscita a participação de gente de todas as idades, incluindo crianças com um espaço a elas dedicado. A presença de dezenas de delegações internacionais dão o mote para a solidariedade com os Povos de todo o mundo e os espaços de cada uma das regiões do País levam o melhor da rica gastronomia, do artesanato e da cultura do Povo português.

  • A situação da justiça no Algarve, Mário Cunha

    X Assembleia da Organização Regional do Algarve

    A situação da justiça no Algarve, o ataque ao regime democrático e o papel dos democratas e patriotas, Mário Cunha

    Faro, 10 de Dezembro de 2022

    face Mario Cunha

     

    Camaradas,

    Não será complicado perceber que se uma classe monopoliza os meios de produção, adquire uma posição de tal predomínio no processo económico, que leva a que sejam os seus interesses que passam a governar a sociedade inteira. Reflectindo esse estado de coisas, o Direito converte-se em instrumento dessa classe, para proteger e assegurar os seus interesses materiais. E tem, pois, um conteúdo de classe.

    Mas, e se me permitem o trocadilho, também aqui podemos fazer uma distinção entre justiça formal e material.

    Do ponto de vista formal, não nos é possível falar de justiça sem recordar a Constituição da República Portuguesa, que refere que “A todos é assegurado o acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos, não podendo a justiça ser denegada por insuficiência de meios económicos”. Fica então claro que o acesso ao Direito e à Justiça é um direito consagrado na nossa arquitetura constitucional.

    Infelizmente, no país e na região, fruto da política de direita, assistimos a uma degradação das condições de acesso à justiça, situação que resulta do desinvestimento em meios infraestruturais, humanos e materiais.

    O Algarve continua sem um Tribunal da Relação, não obstante ter já havido legislação a prever a sua criação. Contudo, essa legislação acabou revogada sem que este tribunal alguma vez tivesse saído do papel. Um tribunal da Relação na região permitiria uma maior proximidade entre os cidadãos e a justiça, até porque cerca de 1/3 dos processos julgados em Évora são provenientes do Algarve.

    Não esquecemos, igualmente, que há cerca de 14 anos chegou a estar prevista a construção do Campus da Justiça de Faro. Iria juntar o conjunto dos tribunais dispersos pela cidade, mas também este projecto nunca saiu do papel.

    Também os Julgados de Paz, experiência que se revelou positiva em muitas regiões, continua sem implantação no Algarve.

    Em larga medida, e não obstante o avanço verificado com a criação de um Juízo do Comércio em Lagoa, continuam por reverter as medidas resultantes da então Nova Lei de Lei da Organização do Sistema Judiciário que, sob a capa de uma “especialização” dos Tribunais, veio sim afastar os Tribunais dos Cidadãos, obrigando-os muitas vezes a custosas deslocações para participar em diligências diversas.

    Do ponto de vista dos meios humanos, são evidentes insuficiências. no que toca a magistrados, procuradores do Ministério Público, mas especialmente funcionários judiciais, ainda que com alguns progressos aqui e ali verificados. E parte do problema surge também com o recrutamento para a região, ficando muitas vezes por preencher vagas, o que não pode ser desligado dos custos de vida particularmente elevados associados à região, nomeadamente na habitação.

    Quanto à falta de condições materiais, posso até pegar num exemplo prático e recordar uma informação de 23 de Novembro de 2022, num processo que corre no Tribunal da Comarca de Faro, onde podia ler-se o seguinte: "Faço constar que, uma vez que só muito recentemente foi rececionado neste edifício papel para fotocópia e desde então, devido ao elevado volume de serviço e diminuto numero de funcionários, ainda não foi possivel extrair a certidão do processo (...)"Poderia até ser uma qualquer rábula de um programa de humor, mas para aqueles que vêm a sua vida em suspenso por questões como esta esta situação preenche os requisitos de uma tragédia.

     

    Camaradas

    Não temos dúvidas que a luta de classes é determinante. Não alinhamos em teses reformistas que acreditam na possibilidade da transição ao socialismo por meio do direito. Mas não ignoramos, igualmente, que a qualidade técnica pode, no momento oportuno, fazer a diferença em várias batalhas.

    É, por isso, que enquanto advogados comunistas, por exemplo, não deixamos de procurar intervir na nossa própria realidade. Bem conhecemos as muitas piadas que se fazem sobre Advogados. É atribuída a Lenine, ainda que de forma descontextualizada, a citação “Advogados? Nem os do Partido”. Mas, piadas à parte, sabemos hoje que a realidade de muitos advogados é diferente da que era há décadas. O crescimento do número de advogados, o recrutamento de juristas por empresas, para desenvolvimento de trabalho jurídico interno, na qualidade de advogados, e a contratação de advogados, tratados como associados, pelas sociedades de advogados, trouxe novos paradigmas laborais à advocacia. E, conscientes disso, temos procurado estar presentes nas lutas, também eleitorais, junto da Ordem dos Advogados e da Caixa de Previdência.

    E é também por isso que não deixamos de apelar aos advogados, juízes, juristas e demais profissionais do sector, que reconhecedores do espírito emancipador do projecto de Abril, se unam a nós na construção de uma justiça que não esteja submetida aos interesses do capital.

    E fazemos esse apelo agora com especial vigor, numa altura em que a discussão de uma nova revisão constitucional, agora promovida pelo Chega, mas a que o PS e PSD depressa corresponderam, ganha impulso. Apesar de considerarmos este processo desnecessário, e mais do que isso, condenável pelo seu propósito de subversão do regime democrático constitucional, não deixaremos de intervir com um projecto próprio que além de defender, vai no sentido de melhorar e aperfeiçoar o texto Constitucional.

    Camaradas,

    Podemos dizer que uma alteração no estado da justiça só será possível com uma ruptur com a política de direita. E por isso, o que urge é reforçar a necessidade de uma verdadeira política patriótica e de esquerda, que no respeito pela Constituição da República Portuguesa, promova, desde logo, o acesso de todos à justiça.

    Viva a Xª Assembleia de Organização Regional do Algarve do PCP!
    Viva o Partido Comunista Português!

     

  • A SITUAÇÃO DO SECTOR DA CULTURA E SEUS PROFISSIONAIS NO ALGARVE - Intervenção de Manuel Pires da Rocha

    A SITUAÇÃO DO SECTOR DA CULTURA E SEUS PROFISSIONAIS NO ALGARVE

    Intervenção de: Manuel Pires Rocha, músico, professor e ex-Director do Conservatório de Música de Loulé.

     

     

  • Abril é futuro: PCP realiza comemorações do 25 de Abril em toda a região do Algarve

    Abril é futuro: PCP realiza comemorações do 25 de Abril em toda a região do Algarve

    25 Abril 2022

    As comemorações populares do 48º aniversário da Revolução de Abril constituem um importante momento de afirmação da luta dos trabalhadores e do povo português pela liberdade e a democracia, contra a ditadura fascista e, simultaneamente, de exigência de uma política e de um rumo que responda aos problemas do País e às aspirações dos trabalhadores, dos jovens e do povo português.

    A afirmação do que a Revolução de Abril representou enquanto processo de transformação social e do papel do PCP na criação das condições para que fosse uma realidade, assumem uma particular importância na reposição da verdade contra a mentira e na afirmação dos valores de Abril como elemento essencial para a resposta aos problemas actuais e no caminho de um Portugal desenvolvido e soberano.

    Neste sentido, o PCP promoverá a realização de iniciativas comemorativas do 25 de Abril – entre os dias 23 e 30 - nos concelhos de Vila Real de Santo António, Olhão, Faro, Loulé, São Brás de Alportel, Albufeira, Silves, Portimão, Lagoa, Monchique, Vila do Bispo e Aljezur. Iniciativas que irão reunir centenas de comunistas, ecologistas e outros democratas e patriotas que lutam pela paz, pela democracia, contra as injustiças, por um Portugal com futuro.

    O PCP valoriza ainda as diversas comemorações populares previstas para o Algarve, incluindo as promovidas pelas autarquias, apelando para que todos os que se identificam com as conquistas, direitos e valores do 25 de Abril que a Constituição da República aprovada em 1976 consagrou, se associem e participem nessas comemorações populares que, um pouco por toda a região, estão em preparação e terão lugar.

     

    Comemorações do 48º Aniversário do 25 Abril

     

    VILA DO BISPO
    23 Abril - 20h
    Café Snack-Bar “Nascer do Sol” - Vila do Bispo
    JANTAR - CDU
    Com Celso Costa, membro do Comité Central do PCP

     

    LOULÉ
    24 Abril - 13h
    Associação “Os Barões” - Nave Barão - Salir
    Almoço - PCP
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP

     

    MONCHIQUE
    24 Abril - 12h
    Barranco dos Pisões
    Pic-nic - CDU
    Com TIAGO ALDEIAS, membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista “Os Verdes”


    ALBUFEIRA
    25 Abril - 13h
    Restaurante “Sítio do Mário” em ALBUFEIRA
    Almoço - CDU
    Com Catarina Marques, membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    LAGOS
    25 Abril - 13h
    Escola Gil Eanes - Lagos
    Almoço CDU
    Com José Pós-de-Mina, membro do Comité Central do PCP


    VilaReal deSantoAntónio
    25 Abril - 13h
    Praça Marquês de Pombal - Restaurante “Monumental” em VRSA
    Almoço PCP
    Com Rui Braga do Secretariado do Comité Central do PCP

    FARO
    25 Abril - 13h
    COOPPOFA em Faro
    Almoço PCP
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP


    OLHÃO
    25 Abril - 13h
    Escola EB 2,3 João da Rosa
    Almoço PCP
    Com Celso Costa, membro do Comité Central do PCP

    ALJEZUR
    30 Abril - 13h
    Escola das Alfambras
    Almoço CDU
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP

     

    PORTIMÃO
    25 Abril - 13h
    CT de Portimão
    Almoço PCP
    Com Victor Carapinha da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    SILVES
    25 Abril - 13h
    Praça AL-MUTAMID em Silves
    Almoço CDU
    com João Frazão da Comissão Política do Comité Central do PCP


    São Brás de Alportel
    25 Abril -13h
    Restaurante - Bar "Cantinho da Lili" no Sítio dos Machados, São Brás de Alportel
    Almoço CDU
    Com Botelho Agulhas, membro do Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    Faro, 20 de Abril de 2022

    O Gabinete de Imprensa da DORAL

  • Acção “Mais força aos trabalhadores” , com a presença do Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, no Algarve

    Acção “Mais força aos trabalhadores” , com a presença do Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, no Algarve

     Mais força aos trabalhadores

     

    O PCP iniciou no Algarve a acção «Mais força aos trabalhadores», que se desenvolve em empresas e locais de trabalho, até ao fim do próximo mês de Maio com distribuições, em vários locais de trabalho, do folheto:São os trabalhadores - És Tu! - Que produzes toda a riqueza, é preciso distribuí-la com justiça”.

    No folheto recorda-se que são os trabalhadores quem faz «funcionar os serviços públicos, do Serviço Nacional de Saúde à Escola Pública», que «atendem os telefones aos clientes» e «prestam serviços aos turistas», que «entregam a comida e as encomendas, asseguram os recordes de exportações».

    São também os trabalhadores que «passam longas horas fora de casa e não têm tempo para os filhos»; são eles que «têm horários desregulados e raramente sabem a que horas saem ou entram», que «recebem um salário que não é suficiente para pagar a casa, a alimentação, os combustíveis, o vestuário, a saúde, a educação dos filhos». E são ainda os trabalhadores que são «atacados por reclamar os seus direitos».

    «Os trabalhadores têm direito a uma vida melhor» e isso «é possível com uma outra política, que combata a exploração e promova os direitos e respeite quem trabalha. É possível a política patriótica e de esquerda».

    Os objectivos desta acção são, entre outros, afirmar a «urgência do aumento geral dos salários, o respeito pelos horários, a passagem a efectivo dos trabalhadores que são temporários». Insiste na «profunda injustiça» da existência de uma imensa maioria que sufoca para pagar «as contas que não param de crescer», a par de «um punhado que se está a encher com grandes lucros, lucros extraordinários, nunca vistos».

    O Partido assegura que colocará, igualmente, no centro do debate «a redução do horário de trabalho para as 35 horas para todos, sem perda de remuneração; a garantia de direitos e condições de trabalho; a revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a caducidade da contratação colectiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável aos trabalhadores; o reforço dos direitos dos trabalhadores em caso de doença ou desemprego; a Segurança Social pública e universal; a imposição de preços máximos aos bens e serviços essenciais, designadamente alimentação, habitação e combustíveis, combatendo a especulação; a elevação dos direitos de maternidade/paternidade».

    Integrado no desenvolvimento regional da acção, o Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, estará presente num encontro com trabalhadores da hotelaria no Algarve, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 16h30, junto à entrada do Inatel Albufeira Praia Hotel.

     

    Faro, 16 de Fevereiro de 2023

    OGabinete de Imprensa da Direcção da Organização Regional do Algarve

  • Acto Público 12 Julho 2019 -Faro- Vídeo Tiago Raposo

    Acto Público CDU

    FARO – 12 de Julho 2019

    Intervenvenção de Tiago Raposo

    1º Candidato da lista da CDU no Algarve

  • Acto Público CDU - Faro 12 Julho 2019

    Acto Público CDU

    FARO – 12 de Julho 2019

    Intervenvenção de Tiago Raposo

    1º Candidato da CDU pelo AlgarveIMG 6416

    Camaradas e amigos

    Como todos sabem, estamos a arrancar para uma importante batalha política que será decisiva para o presente e para o futuro da nossa região e do nosso País. A situação que vivemos é diferente daquela que se vivia em Portugal antes das eleições legislativas de 2015. PSD e CDS foram afastados do poder. Com a acção decisiva da CDU, travou-se a política de desastre nacional que estava em curso, iniciou-se um percurso de reposição de direitos e rendimentos com impacto na vida do Povo português e na situação económica do País.

    Valorizamos todos e cada um desses avanços, da eliminação dos cortes salariais, o aumento nas reformas, da reposição dos feriados, à distribuição de manuais escolares gratuitos, da reposição do subsídio de Natal, ao do alívio no IRS dos trabalhadores, a uma maior taxação das empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros. Cada avanço conquistado, teve que se confrontar com as resistências e mesmo a oposição do governo PS e só a luta dos trabalhadores e a força do PCP e da CDU é que permitiram alcançar medidas que um governo do PS com as mãos livres, nunca concretizaria. Se a vida e a situação de muitos portugueses mudou, tal deve-se ao facto do PCP, do Partido Ecologista os Verdes, da CDU nunca terem desistido de lutar por um País melhor.

  • Acto Público CDU - Faro 12 Julho 2019 - Paulo Sá

    Acto Público CDU

    FARO – 12 de Julho 2019

    Intervenvenção de Paulo Sá

    Deputado do PCP e Mandatário da lista da CDU no Algarve

    Paulo Sa CDU Faro 120719

    Caros amigos e camaradas,

    Há quatro anos, nas eleições legislativas de 2015, dissemos aos algarvios que podiam dar o seu voto à CDU com toda a confiança, pois o seu voto seria transformado em luta! Em luta em defesa dos interesses do Algarve e do País, em luta por melhores condições de vida para os trabalhadores e para o povo. Hoje, passados quatro anos, podemos dizer com orgulho que a CDU mereceu plenamente a confiança dos algarvios!

    A CDU desenvolveu uma notável intervenção na frente parlamentar, assente no contacto com a realidade regional e numa profunda ligação aos trabalhadores e às populações. Realizámos, em todos os concelhos do Algarve, de Alcoutim a Aljezur, quase 350 reuniões, visitas e contactos com as mais diversas entidades, mais meia centena do que na legislatura anterior. Estivemos presentes nas lutas dos trabalhadores e das populações, manifestando-lhes a nossa ativa solidariedade e levando as suas justas reivindicações à Assembleia da República. Sobre múltiplos aspetos da realidade regional algarvia, dirigimos ao Governo quase 400 perguntas e requerimentos, mais 120 do que na legislatura anterior. Fizemos o diagnóstico dos problemas que afligem o Algarve e apresentámos soluções em três dezenas e meia de projetos de resolução. Não deixámos nenhum problema para trás! Desde os grandes problemas com impacto ao nível de toda a região até aos pequenos problemas que afetam a mais despovoada freguesia do interior serrano, a CDU esteve lá: identificámos e denunciámos os problemas, apontámos caminhos para os ultrapassar, exigimos ao Governo medidas para a sua resolução.

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