Algarve.

  • PCP tem soluções para o Algarve

     

    PCP tem soluções para o Algarve

    OE 2024 pag

    A discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 está a decorrer já num contexto político, em que está aceite a demissão do Primeiro-Ministro, a dissolução da Assembleia da República e a realização de eleições antecipadas.

    A continuação deste processo orçamental que tem por base uma proposta que não só não responde aos principais problemas do País, como constitui um instrumento de favorecimento dos interesses do grande capital, é por si só reveladora da tentativa de salvar a política de direitapraticada pelo governo PS.

    A resolução dos problemas com que os trabalhadores e o povo estão confrontados não podem ficar à espera das próximas eleições marcadas paraMarço. Nem tampouco se pode aceitar, como aliás sempre sublinhamos que havendo recursos disponíveis, estes não sejam mobilizados para lhes dar resposta.

     Por isso, tendo sido opção manter o processo de OE2024, o PCP intervém com propostas e soluções concretaspara o país e também para a região do Algarve.

    Apresentamos neste Orçamento do Estadopropostas com uma intervenção ampla e diversificada, alicerçada no conhecimento e na ligação aos trabalhadores e às populações, com medidas e soluções que permitem melhorar as condições de vida dos trabalhadores e dos reformados, reforçar serviços públicos e garantir direitos consagrados na Constituição, combater injustiças e desigualdades, promover a produção nacional e proteger a natureza e o ambiente, reforçar o investimento público e a coesão territorial.

    Assim no debate da especialidade do orçamento que decorre, o PS, tal como PSD, IL e CH estão confrontados com as nossas propostas, com soluções concretas que são possíveis e necessárias.

    Independentemente da conclusão do processo orçamental, as propostas e soluções avançadas pelo PCP têm um valor próprio.

     São propostas e soluções que, seja neste orçamento, seja para além dele, constituem elementos de resposta aos problemas imediatos, mas também a problemas estruturais, apontando um rumo alternativo para o País, sendo que as responsabilidades e capacidade de influência do PCP na nova situação política a partir deMarço de 2024 dependerá, obviamente, da força que o povo nos der, pelo que nas próximas eleições estará nas mãos de cada um decidir do seu futuro.

     Afirmamos que o reforço do PCP e da CDU é a mais sólida garantia de defesa das conquistas alcançadas, de criação das condições para novos progressos nas condições de vida e de trabalho e para ultrapassar os obstáculos que impedem a concretização de uma verdadeira política alternativa que dê resposta aos problemas dos trabalhadores e do povo, do País e do Algarve.

    Emanexo as relacionadas com o Algarve:

    - Via do Infante (A22): a revogação das portagens e o resgate da Parceria Público Privada (PPP);

    - Escolas:financiamento do programa recuperação/reabilitação de escolas nacionais, com abrangência a 4 estabelecimentos da região;

    - Estradas Nacionais 124 e 125:a requalificação daEN 124 entre Silves e Porto de Lagos;a requalificação da EN 125(em particular no troço Olhão- VRSA) incluindotodasas variantes e as estradas de acesso e ligação previstas no projeto inicial;

    - Hospital Central do Algarve: avançar com a obra num modelo de construção e de gestão integralmente público, recusando o modelo PPP;

    - Barragem da Foupana:avançar com os estudos e projecto para a sua construção;

    - Matadouro público regional: avançar com os estudos e projecto para a sua construção;

    - Portos algarvios:avançar com investimentos para a elaboração e execução urgente de um Plano de acção nas infraestruturas dos Portos, Barras e Lotas/postos de vendagem na região do Algarve;

    - Linha Ferroviária do Algarve: avançar com investimentos em infraestruturas e serviço de transporte ferroviário, nomeadamente a conclusão da modernização e electrificação, novas ligações ao Aeroporto e Universidade, a reactivação da concordância em Tunes, melhoramentos nas ligações Intercidades, avançar com a ligação a Espanha, reabertura de estações, manutenção e reparação feita nas oficinas em VRSA.

     

    Faro, 20 de Novembro de 2023

    O Gabinete de Imprensa da DORAL

  • Pedido de esclarecimentos sobre o não pagamento de salário dos mês de março aos trabalhadores do Grupo JJW Hotels & Resorts

    Pergunta ao Governo 1967/XIV/1

    Esclarecimentos sobre o não pagamento de salário dos mês de março aos trabalhadores do Grupo JJW Hotels & Resorts

    https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=116076

    PCP AR

    Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

    O Grupo económico JJW Hotels & Resorts é proprietário dos equipamentos hoteleiros de luxo Dona Filipa Hotel & San Lorenzo Golf Resort, Formosa Park Hotel Apartamentos, Pinheiros Altos Golf Spa & Hotels e Penina Hotel & Golf Resort. Trata-se de um grupo Hoteleiro Internacional, pertencente a um outro Grupo de investimentos vários, que tem lucrado milhões à custa da acção exploradora da administração sobre os trabalhadores, recusando-lhe aumentos salariais, retribuição do trabalho suplementar, bem como desrespeitando direitos. Num momento particularmente difícil para o país e em particular para regiões como a do Algarve que, pela predominância do Turismo, está especialmente exposta ao desenvolvimento da atual crise. Chegaram ao PCP denuncias de que este grupo Hoteleiro Internacional, face ao desenvolvimento da atual crise de covid 19, não está a cumprir com as suas responsabilidades para com os seus trabalhadores, sendo que cerca de 2/3 dos 500 trabalhadores do Grupo JJW Hotels & Resorts ainda não receberam o salário de Março.

    Esta é mais uma prova de até onde o setor patronal está disposto a ir, em particular os grandes grupos económicos, que tudo fazem para salvaguardar os seus lucros à custa dos salários dos trabalhadores.

  • Pela dinamização do transporte ferroviário na linha do Algarve essencial ao desenvolvimento da região e bem-estar da população

     

    Pela dinamização do transporte ferroviário na linha do Algarve essencial ao desenvolvimento da região e bem-estar da população

    Linha Tunes

     

    PCP AR

    Projeto de Resolução n.º 1170/XIV/2.ª

    Pela dinamização do transporte ferroviário na linha do Algarve essencial ao desenvolvimento da região e bem-estar da população

    Exposição de motivos

    O transporte ferroviário é a espinha dorsal de um verdadeiro sistema de transportes, quer pelas suas características estruturantes para o sistema, quer pelo lugar estratégico que ocupa na vida económica do País, assegurando a circulação de mercadorias e bens e a mobilidade das populações, com enormes benefícios para o ambiente e para o desenvolvimento sustentável ao nível local, regional e nacional.

    No Algarve, o transporte ferroviário limita-se a uma linha de caminho de ferro, de via única, que atravessa a região longitudinalmente, de Lagos a Vila Real de Santo António, ligada à Linha do Sul em Tunes. Inaugurada em 1889, a Linha do Algarve só haveria de ficar com a extensão actual em 1922, com a ligação a Lagos.

    Com exceção da electrificação entre Tunes e Faro aquando da modernização da ligação Lisboa-Faro concluída em 2004, a Linha do Algarve não beneficiou de imprescindíveis obras de modernização, tendo-se afastado cada vez mais das necessidades regionais de transporte de passageiros e de carga, perdendo importância relativamente a outros modos de transporte, nomeadamente o rodoviário.

    Outros fatores contribuíram para que muitos residentes e visitantes do Algarve, ao longo dos anos, não tenham optado pelo comboio nas suas deslocações regionais: um traçado que não acompanhou a evolução demográfica regional, deficiente articulação com os transportes rodoviários, material circulante antiquado sem os padrões de conforto e segurança exigidos, degradação de estações e apeadeiros, horários desajustados das necessidades dos utentes, ausência de ligações diretas regionais entre Lagos e Vila Real de Santo António, e atrasos e supressões de comboios.

    Relativamente a este último aspeto, assinala-se que, o PCP tem questionado os sucessivos governos por esta situação, como aconteceu há um ano atrás, quando no no último mês de 2019, em apenas três semanas, foram suprimidos 31 comboios regionais entre Faro e Vila Real de Santo António e entre Faro e Lagos. Estas situações, recorrentes, além de se traduzirem em óbvios prejuízos para os utentes, contribuem para degradar a atratividade e a imagem do transporte ferroviário, afastando ainda mais os utentes deste modo de transporte.

    Atravessar o Algarve em transporte ferroviário pode chegar a demorar mais de 3 horas, fazendo o percurso de 140 km entre Lagos e VRSA a velocidade comercial inferior a 50 km/h, se não existirem atrasos ou outro tipo de problemas. Em pleno século XXI a linha do Algarve apresenta valores de tempo de deslocação mais próximos do século XIX. Uma viagem realizada, com horários desfasados das necessidades dos trabalhadores e das populações e que desincentivam a sua utilização.

    O ano de 2020, marcado pelos impactos da epidemia, não serve de referência para uma aferição do potencial no transporte ferroviário, mas em 2019, a Linha do Algarve registou, no tráfego regional, apenas dois milhões de passageiros. Este número poderia ser significativamente superior caso aos potenciais utilizadores fossem oferecidas melhores condições de transporte, designadamente no que diz respeito ao número e frequência de ligações regionais, duração das viagens e conforto do material circulante.

    Tal melhoria no serviço de transporte ferroviário regional exige, em primeiro lugar, a conclusão da eletrificação da Linha do Algarve, designadamente nos troços Lagos-Tunes e Faro-Vila Real de Santo António, obra muitas vezes prometida nas últimas décadas. Agora, com dois anos de atraso face ao anunciado no Plano Ferrovia2020 de fevereiro de 2016, que previa a conclusão da electrificação no terceiro trimestre de 2021, a obra ainda não se iniciou, atirando a sua conclusão para o fim de 2023.

    A eletrificação da Linha da Algarve deve ser acompanhada de outras intervenções, algumas com investimentos modestos como o aumento da velocidade comercial com melhorias no sistema de sinalização, a optimização de horários, a melhoria da articulação com o transporte público rodoviário e a melhoria das condições em apeadeiros e estações como a criação de zonas de estacionamento gratuito, e intervenções de maior expressão como a aquisição de novos comboios, renovando a frota existente que já atingiu o fim de vida útil, para a transição da tracção diesel para eléctrica e com projecção para as próximas décadas, a criação de novas estações/apeadeiros e também a ligação ao aeroporto de Faro e à universidade (Polo de Gambelas) e noutro âmbito a ligação transfronteiriça com a Andaluzia.

    Estas novas ligações revestem-se de indubitável importância para a dinamização da economia regional, em particular, no setor do turismo. Se em relação à primeira verificamos a sua introdução nos instrumentos de planificação do Governo, em relação à ligação internacional com o sul de Espanha, que poderia potenciar a mobilidade transfronteiriça de pessoas e mercadorias, justificam-se adequadas diligências junto do Governo Espanhol.

    Com a eletrificação da Linha do Algarve, entende o PCP que as oficinas da CP em Vila Real de Santo António devem ser reconvertidas para a manutenção e reparação de material circulante de tração elétrica, preservando os postos de trabalho atualmente existentes.

    O estabelecimento de ligações sem transbordo entre Lagos e Vila Real de Santo António e a constituição do passe intermodal que não ultrapasse os 40€ para os transportes públicos ferroviário e rodoviário são medidas de forte atração de mais utentes.

    Na Linha do Algarve verifica-se também carência de maquinistas e revisores. Tal situação tem levado a uma indesejável sobrecarga dos trabalhadores e, muitas vezes, ao atraso e supressão de comboios. Assim, afigura-se imprescindível um reforço de pessoal operacional para a Linha do Algarve, designadamente maquinistas, operadores de revisão e venda, e assistentes comerciais.

    Para além disso, e tal como o PCP tem denunciado, desde dezembro de 2011 que os comboios da CP que fazem a ligação Faro-Lisboa deixaram de parar em S. Marcos da Serra para embarque e desembarque de passageiros. Esta opção revelou-se extremamente lesiva para a população desta freguesia do interior serrano algarvio, uma população dispersa, envelhecida, sem transporte próprio e distante dos grandes centros urbanos.

    A população de São Marcos da Serra reivindica a reativação da sua estação de caminho-de-ferro, com a paragem de pelos menos dois comboios por dia, em cada sentido, para embarque/desembarque de passageiros. Entende o PCP que esta justíssima reivindicação da população de S. Marcos da Serra não pode deixar de ser atendida pelo Governo.

    Mais do que propaganda, o Algarve precisa que não se continue a adiar o seu desenvolvimento. A realidade desta região, tal como no resto do País, reclama um forte investimento público que assegure o direito ao transporte e à mobilidade e, ao mesmo tempo, que se intervenha para a crescente substituição do transporte individual – ao qual está condenada a maioria da população – pelo transporte público colectivo, com evidentes ganhos no plano económico (menos importações) e no plano ambiental (menos emissões).

  • Pela dinamização do transporte ferroviário na linha do Algarve essencial ao desenvolvimento da região e bem-estar da população

    Pela dinamização do transporte ferroviário na linha do Algarve essencial ao desenvolvimento da região e bem-estar da população

    Declaração de João Dias

    Deputado do PCP na Assembleia da República

    2 de Abril de 2021

     

  • Pela urgente construção do Hospital Central do Algarve

    PCP AR

    Projeto de Resolução n.º 1515/XIV/3.ª
    Pela urgente construção do Hospital Central do Algarve


    Exposição de motivos

    O Hospital Central do Algarve é há mais de 20 anos um projeto continuamente adiado.

    Reconhecendo-se a importância deste projeto estruturante para toda a região, o que aliás está em consonância com o assumido pelos vários governos não se compreende por que ainda não avançou.

    Pretende-se com este equipamento dotar o Algarve de uma resposta com elevado grau de competência para prestar cuidados de saúde de qualidade numa região de reconhecida atracão turística.

    Estando em causa a prestação de cuidados de saúde a uma vasta população, que no verão triplica, o Hospital Central do Algarve já devia ser uma realidade.

    No sítio da ARS Algarve /Administração Regional de Saúde do Algarve consta inclusive uma extensa cronologia que revela todo o andamento do processo, desde que em 2002 foi constituído o primeiro grupo de trabalho para o lançamento da nova unidade hospitalar no Algarve.

    A partir daqui o projeto percorre os governos do PSD e PS, e a 3 de maio de 2008 o governo PS anuncia o lançamento da obra para 2009, e a sua conclusão durante o ano de 2012. O pleno funcionamento estava reservado para 2013. Contudo, nada foi feito e ao contrário do que se perspetivava a obra não avançou.

    Em 2011, o governo PSD/CDS-PP voltava a afirmar o Hospital Central do Algarve como uma prioridade nacional, ao mesmo tempo que lhe negava o financiamento, sem nunca resolver esta contradição.

    Em maio de 2013, era criado do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), o que decorria apenas da fusão do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e do Hospital de Faro, sem que daí viesse a resultar qualquer melhoria da prestação de cuidados de saúde à população.

  • Pelo aumento dos salários Faro teve um grande 1º de Maio

    Pelo aumento dos salários Faro teve um grande 1º de Maio

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    A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP saúda os trabalhadores algarvios e os seus sindicatos de classe, pela realização de uma grande e combativa jornada de luta do 1º de Maio, em Faro.

    Poucos dias após o cinquentenário da Revolução de Abril, os trabalhadores algarvios responderam presente numa grande jornada de luta realizada em torno das comemorações do 1º de Maio, convocada pela União de Sindicatos do Algarve/CGTP-IN.
     
    Numa manifestação que percorreu as ruas da cidade de Faro, os trabalhadores trouxeram a exigência do aumento dos salários e das reformas como principal reivindicação, num momento em que se acentua a desigualdade social pois a repartição da riqueza criada é cada vez mais injusta e sentida na região. Para os grande grupos económicos, para o patronato são milhões, para os trabalhadores é a exploração e os baixos salários.
     
    Outras reivindicações como a defesa dos direitos, o fim da precariedade, alteração urgente da legislação laboral, regulação dos horários e fixação da jornada de trabalho nas 35 horas, direito à liberdade sindical, assim como melhores serviços públicos – saúde, educação, segurança social, a resolução dos problemas da habitação, a Paz no mundo e o fim da guerra, foram questões trazidas pelas palavras de ordem e muitas faixas empunhadas na manifestação.
     
    Presença solidária de reformados, do movimento associativo de mulheres e da Paz, do movimento popular pela habitação, muitos populares, e com muita visibilidade e entusiasmo, jovens, afirmando Abril e exigindo o futuro com direitos, vinculados aos Valores de Abril.
     
    Uma manifestação que, tal como nas comemorações populares do 25 de Abril, mostra o enraizamento deste dia junto dos trabalhadores e das massas populares, que sendo de celebração do Dia do Trabalhador, é sobretudo um dia de acção, luta e afirmação das exigências dos trabalhadores e das suas reivindicações. 
     
    Para a DORAL do PCP esta grandiosa jornada de luta revela a insatisfação que os trabalhadores sentem por isso reclamam melhores condições de trabalho e de vida, e que, tal como foi afirmado nas intervenções finais, que é urgente, justo, possível e necessário a resolução da actual situação. Ao governo do PSD/CDS, ao patronato, ficou o aviso da disponibilidade e força para a continuação da luta.
     
    O Secretariado da DORAL do PCP
     

     

  • Pelo direito à mobilidade e ao desenvolvimento regional

     

     Convite Mobilidade Fev18

    Sessão Pública

    Pelo direito à mobilidade e ao desenvolvimento regional

    Apresentação pública de propostas do PCP no âmbito da mobilidade e transportes no Algarve

    19 Fevereiro – 17:30 – Faro

    Instalações da sede da União de Freguesias de Faro Delegação de São Pedro

    Avenida da República, nº 196

    Com a participação de Paulo Sá, deputado do PCP na Assembleia da República

    Nesta iniciativa o PCP dará a conhecer as suas propostas com uma perspectiva integrada no âmbito das infraestruturas de transportes - ferrovia, rodovia, portos e aeroporto – na região, visando o reforço do investimento público e a melhoria da mobilidade de passageiros e mercadorias no Algarve.

  • Pelo direito à mobilidade, é preciso investir na linha do Algarve

    Pelo direito à mobilidade

    É preciso investir na linha do Algarve!

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    Decorreu ontem, dia 16 de Abril, uma jornada regional do PCP, de contacto e esclarecimento com utentes da linha ferroviária, sobre os problemas da linha do Algarve.

    A acção intitulada “Pelo direito à mobilidade, é preciso investir na linha do Algarve”, consistiu na entrega de um documento regional aos utentes e trabalhadores nas estações da CP de VR Stº António, Olhão, Faro, Tunes, Portimão e Lagos, e culminou com uma Tribuna Pública junto à estação de Faro, ao fim do dia, que contou com a presença de Paulo Sá, deputado do PCP na Assembleia da República eleito pelo Algarve.

    O PCP tem vindo a intervir politicamente nesta matéria, e recentemente apresentou um Projecto de Resolução na AR com propostas de melhoria dos problemas existentes. Com a aprovação por unanimidade do PJR do PCP, o governo vê-se agora confrontado com a necessidade de levar à prática as recomendações aprovadas.

    Pretendeu o PCP com esta acção alertar os utentes para os muitos problemas existentes, que estes necessitam de resolução por parte do governo do PS, e que a luta dos utentes e trabalhadores do sector será decisiva para se avançar na resolução da melhoria do transporte ferroviário no Algarve.

    Ler folheto distribuido aos utentes

  • Pelo direito à vacinação, imperativo de saúde – A estratégia que se impõe!

     

    Pelo direito à vacinação, imperativo de saúde

    A estratégia que se impõe!

    vacinas

    Para além de outras importantes e urgentes medidas, uma das formas mais eficazes de combate à pandemia de Covid-19 é concretizar, o mais rapidamente possível, o processo de vacinação, em cada país, em todo o mundo. A vacinação é essencial para salvar vidas. É essencial, também, para retomar mais pronta e plenamente a actividade económica e social, sem os pesados constrangimentos actuais e os decorrentes prejuízos.

    O PCP irá promover na próxima semana – entre 5 e 10 de Abril – uma jornada de contacto com as populações do Algarve em torno do processo de vacinação contra a Covid-19. Entre diversas acções que se desenvolverão na maioria dos concelhos do Algarve destaca-se a participação de João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, no dia 5 de Abril numa acção de divulgação das posições do PCP junto ao Centro de Saúde de Olhão e de Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, que intervirá numa Sessão Pública sobre este tema que terá lugar no dia 9 de Abril, às 16 horas, na Alameda em Portimão.

    Como é sabido, em Portugal e na União Europeia (UE), a vacinação está a avançar mais lentamente do que inicialmente previsto. Alcançar até ao fim do Verão com a vacinação a imunidade de grupo necessária exige, que se tomem medidas excepcionais que não estão a ser tomadas com sérios prejuízos para a nossa vida colectiva.

    As dificuldades evidentes no curso do processo de vacinação, resultantes de constrangimentos do lado da produção, não são conjunturais. Resultam da opção de fundo que foi tomada, por uma estratégia assente exclusivamente em parcerias público-privado (PPP), celebradas entre a Comissão Europeia e seis multinacionais farmacêuticas. A UE financiou, com recursos públicos, a produção de vacinas. Financiou a fase de investigação e desenvolvimento; financiou seguros de risco; comprou antecipadamente vacinas. Porém, abdicou de quaisquer direitos de propriedade sobre a invenção que financiou.

    Portugal é, neste momento, um dos países mais prejudicados pela submissão aos interesses das farmacêuticas. Portugal, como outros países, não pode ficar prisioneiro dos interesses das multinacionais farmacêuticas, nem de quem os defende. Conseguir, em menos de um ano, dispor de vacinas contra a Covid-19 constituiu um enorme feito da ciência. O financiamento público dos esforços de investigação e desenvolvimento, em milhares de milhões de euros, a contribuição de milhares de médicos, cientistas e enfermeiros, e doentes de todo o mundo, foram a chave deste feito. Razão pela qual as vacinas devem ser consideradas um bem público mundial, acessível a todos.

    Faro, 1 de Abril

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • Pergunta 1056/XIV/2: Desmantelamento da rede postal nacional - encerramento de Centros de Distribuição Postal (CDP)

    Pergunta 1056/XIV/2

    Desmantelamento da rede postal nacional - encerramento de Centros de Distribuição Postal (CDP)

    Data: 2021-01-21

    https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=120225

     

    Ver pergunta... [formato PDF]
     
    Enviado a:
    Ministro das Infraestruturas e Habitação em: 2021-01-29
  • Pergunta 849/XIV/2 - Esclarecimentos sobre os problemas Porto de Pesca da Baleeira (Vila do Bispo)

    Pergunta 1319/XIV/2

    Esclarecimentos sobre os problemas Porto de Pesca da Baleeira (Vila do Bispo)

    Data: 2021-02-17

    https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=120531

     
    Ver pergunta... [formato PDF]
     
    Autores:
    João Dias (PCP)
     
    Enviado a:
    Ministro do Mar em: 2021-02-17
  • Pergunta ao Governo sobre o inaceitável estado de degradação do porto de pesca de Olhão

    Pergunta ao Governo sobre o inaceitável estado de degradação do porto de pesca de Olhão

    Porto de Olhão

    Há muito que o PCP manifesta preocupações com as condições de segurança e de trabalho dos pescadores nos portos de pesca nacionais. A manutenção e requalificação dos postos de pesca é um problema que não tem merecido a resposta adequada, sendo que em muitos portos os pescadores estão expostos a riscos que podem ser completamente eliminados, assim sejam realizados os respetivos investimentos.

    Conhecedor das dificuldades a que estão sujeitos os pescadores, o PCP tem questionado o Governo sobre a necessidade de se proceder à reabilitação de infraestruturas, bem como a respetiva listagem de obras de requalificação e manutenção nos portos de pesca do Algarve. Ainda que muitas vezes identificados os problemas e projetadas as respetivas intervenções, a verdade é que ficam por se concretizar por falta de financiamento.

    Sistematicamente o Governo, no que diz respeito ao financiamento para a modernização e reabilitação das infraestruturas e equipamentos dos portos, escuda-se na responsabilidade da DOCAPESCA por ser esta entidade que detém a sua gestão.

    Em resposta a questões do PCP quanto às necessidades de investimentos nos portos de pesca do Algarve o Governo refere que os investimentos estão sujeitos à capacidade técnica e financeira da DOCAPESCA, tendo em conta o seu orçamento que está dependente de receitas próprias e de fontes externas como é o caso do financiamento através do Programa Operacional 2020.

    O porto de pesca de Olhão é um dos principais portos do país que contempla uma das lotas nacionais com maior expressão em termos de volume de pescado transacionado, constituindo assim uma estrutura de grande importância na economia local e nacional. Relativamente a este porto são conhecidas as necessidades de requalificação, modernização e manutenção do mesmo. A situação deste porto agrava-se a cada dia, verificando-se mesmo a existência de riscos para pescadores e trabalhadores do porto de pesca perfeitamente identificados e incompreensivelmente não solucionados.

    Em reunião com a OlhãoPesca, o PCP tomou mais uma vez conhecimento da degradação que atualmente atinge o porto de pesca de Olhão, sendo que a degradação atinge os pontões de escarga com risco de abatimento e sem escadas de acesso; problemas de inexistência de iluminação, de asfaltamento e calhas técnicas que são autênticas armadilhas para pescadores e trabalhadores.

    Pelo exposto, ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, solicita-se ao Governo que, por intermédio do Ministério do Mar, preste os seguintes esclarecimentos:

    1. Reconhece o governo que a situação de degradação do porto de pesca de Olhão é de risco elevado para a segurança de pescadores e trabalhadores?

    2. Qual o plano de requalificação previsto para o porto de pesca de Olhão?

    3. Para 2020, que intervenções estão programadas no porto de pesca de Olhão?

    4. Qual o montante previsto para cada uma dessas intervenções?

    LER EM PDF

  • Pergunta ao MIH sobre atraso na eletrificação da Linha do Algarve

     Pergunta ao MIH sobre atraso na eletrificação da Linha do Algarve

    Ferrovia

    Ao longo dos anos, o PCP tem defendido insistentemente a necessidade de investimento público para a melhoria do transporte ferroviário na região algarvia e, em particular, a necessidade de concluir com celeridade a eletrificação da Linha do Algarve nos troços Lagos-Tunes e Faro-Vila Real de Santo António.

  • Perguntas ao Governo referentes ao Algarve

    AR tabela compararativa1 set 2015 a 31 julho 2019

    Desde o dia 1 de setembro de 2018 até hoje, os 9 deputados eleitos pelo Algarve fizeram 141 perguntas ao Governo sobre questões relativas à sua região. Destas, 94 foram feitas pelo deputado do PCP (66,7%). Ou seja, um único deputado do PCP levantou mais questões junto do Governo do que os restantes 8 deputados eleitos pela região algarvia (4 do PS, 2 do PSD, 1 do BE e 1 do CDS), os quais, em conjunto, fizeram 47 perguntas (33,3%). Quanto à relevância das questões colocadas pelos deputados ao Governo, cada um julgará por si. O texto integral das 141 perguntas pode ser consultado em:https://www.parlamento.pt/…/Pa…/PerguntasRequerimentos.aspx…
    Nas eleições legislativas do dia 6 de outubro dá o teu apoio à CDU (PCP+PEV), cujo 1.º candidato é o
    Tiago Raposo, para que o Algarve e os Algarvios continuem a ter na Assembleia da República uma voz ativa em defesa dos seus interesses.

  • PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    Hospital Lagos

    NOTA DE IMPRENSA – CDU Lagos

     Na reunião ordinária de 20 de Dezembro, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou por unanimidade, uma Proposta apresentada pelos eleitos da CDU intitulada.

    PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    O Hospital de Lagos, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lagos desde ao século XV, estava reduzido à prestação de um mínimo de serviços hospitalares, quando foi nacionalizado em 1974 como Hospital Concelhio, tendo sido depois integrado no Serviço Nacional de Saúde a quando da sua instituição.

    Foi então o Hospital Concelhio de Lagos equipado para a prestação de completos serviços hospitalares, nomeadamente com maternidade, urgências, serviço de diagnóstico e análises, melhoria do bloco operatório e das condições do internamento, etc.

    O Hospital Concelhio passou a Hospital Distrital em 1983, em 2004 foi integrado no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, que em 2013 passou a Centro Hospitalar do Algarve e em 2017 passou à situação actual de Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

    No entanto, neste percurso histórico, desde há cerca de 20 anos que o Hospital de Lagos têm vindo a ser prejudicado na capacidade de prestação de serviços a uma população que abrange os 3 Concelhos das Terras do Infante em progressivo e significativo aumento, seja de residentes, seja principalmente turística.

    Em Lagos, em 26 de Junho de 2017, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção exigindo “a inclusão no OE de 2018 a construção do novo Hospital de Lagos”, recomendando “às Câmaras Municipais das Terras do Infante, às Assembleias Municipais de Aljezur e da Vila do Bispo e demais autarquias dos 3 Concelhos a solidariedade com esta tomada de posição”, de que foi dado conhecimento à Assembleia da República e ao Governo.

    Considerando que no dia de 27 de Novembro passado foi aprovado o OE para 2018, sem que, mais uma vez, esteja contemplada a construção do novo Hospital de Lagos, a Assembleia Municipal de Lagos, deliberou:

    1. Aprovar, de acordo com o Exercício do Direito de Petição, Lei 43/1990, de 10 de Agosto, uma Petição Pública conforme a Proposta de texto anexa;

    2. Promover a divulgação desta Petição Pública para recolha de assinaturas, por todos os meios de comunicação social incluindo electrónicos, junto da população em geral e particularmente nos órgãos das Autarquias Locais das Terras do Infante, estabelecimentos de ensino, de saúde e associações dos Concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, com vistas à sua apreciação na Assembleia da República, de acordo com o art.º 24.º da referida Lei;

    3. Que seja elaborada uma Nota de Imprensa dando a conhecer esta iniciativa e apelando à participação pública em defesa da construção do novo Hospital de Lagos;

     

    Lagos, 03.Janeiro.2018

     

     

    PROPOSTA

     

    PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    No ano de 1412, por doação de paroquianos de Lagos, foi instituído um hospital, localizado na actual rua Lançarote de Freitas.

    Posteriormente, a Santa Casa da Misericórdia de Lagos, fundada em 1498, dispunha de igreja e de hospital, localizado sobre a sacristia da igreja, embora não se conheça a data da sua construção.

    Também nos finais do século XV, a Câmara de Lagos lançou imposto para construção de uma Gafaria, nome então dado aos hospitais para leprosos, a ser administrada pela Câmara.

    Havia ainda em Lagos o hospital de São Pedro dos Mareantes.

    Há também notícia de ter havido em Lagos um hospital do Compromisso Marítimo.

    Além destes hospitais civis, existiam em Lagos:

    . no século XVII, o Hospital Militar de S. João de Deus, na Ribeira dos Touros, actual Praça do Infante. Após o terramoto de 1755, este hospital passou para a Porta dos Quartos, sítio hoje conhecido por Hospital Velho, transitando depois para onde é actualmente a Messe Militar. Foi extinto em 1960, com a saída de Lagos do Regimento de Infantaria n.º4;

    . durante o século XIX o hospital da Marinha, no antigo Convento da Trindade.

    O hospital da Misericórdia de Lagos teve ampliação em 1565, por aquisição de casas na Ribeira dos Touros, e em 1850, em terreno concedido pela rainha D. Maria II. Sofreu grandes obras de beneficiação em 1910.

    Este hospital, que funcionava então como o Hospital de Lagos, estava reduzido à prestação de um mínimo de serviços hospitalares, quando foi nacionalizado em 1974 como Hospital Concelhio, tendo sido integrado no Serviço Nacional de Saúde a quando da sua instituição.

    Foi então o Hospital Concelhio de Lagos equipado para a prestação de completos serviços hospitalares, nomeadamente com maternidade, urgências, serviço de diagnóstico e análises, melhoria do bloco operatório e das condições do internamento, etc.

    Passou a Hospital Distrital em 1983, em 2004 foi integrado no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, que em 2013 passou a Centro Hospitalar do Algarve e em 2017 passou à situação actual de Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

    No entanto, neste percurso histórico, desde há cerca de 20 anos que o Hospital de Lagos têm vindo a ser prejudicado na capacidade de prestação de serviços a uma população que abrange os 3 Concelhos das Terras do Infante em progressivo e significativo aumento, seja de residentes, seja principalmente turística.

    Apesar dos insistentes e repetidos protestos públicos e tomadas de posição quer por parte da população, quer, ao nível institucional, pelos órgãos das autarquias locais das Terras do Infante, foram retiradas ao Hospital de Lagos valências e serviços, assim como recursos humanos e materiais, nomeadamente serviços de diagnóstico e encerramento da maternidade e do bloco operatório, referindo-se que este último tinha tido um muito significativo papel na redução das listas de espera, uma vez que a ele recorriam populações de outros Concelhos do Algarve e Alentejo.

    Por sua vez, em 2000, a Comissão Municipal de Saúde de Lagos deliberou considerar urgente a adequação do Hospital de Lagos à prestação de serviços, o que exigia a sua relocalização, dada a inviabilidade de ampliação das instalações existentes, não só pela exiguidade dos terrenos, como pelo facto de estarem adossadas às muralhas da cidade, classificadas de Monumento Nacional, que havia que libertar e valorizar.

    No evoluir desta situação, foi em Novembro de 2002 organizado pela Assembleia Municipal de Lagos, Comissão Municipal de Saúde e Associações Sindicais, um Debate Público sob o título “Hospital de Lagos, Que Futuro?”, em que participaram autarcas das Terras do Infante e outras diversas entidades e onde foram apresentadas valiosas comunicações, advogando a urgência do novo hospital para Lagos.

    Posteriormente, em Março de 2004 a Assembleia Municipal de Lagos promoveu, entre a população das Terras do Infante, um Abaixo Assinado, exigindo a “relocalização em instalações condignas” do então Hospital Distrital de Lagos.

    Também os presidentes das Câmaras Municipais das Terras do Infante e a Comissão Municipal de Saúde de Lagos publicaram em Maio de 2004 uma Carta Aberta dirigida ao Ministro da Saúde, exigindo a “reabertura do bloco operatório”, o que não foi atendido.

    Perante a constatação destes factos e com vistas a resolver a situação, o Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Algarve aprovou em 2009 o Programa Funcional do novo Hospital de Lagos, uma vez que para a sua localização o presidente da Câmara Municipal de Lagos garantiu a cedência de um terreno na zona de desenvolvimento urbano da cidade denominada “tecnopólis”. O investimento para construção e equipamento do novo Hospital foi à data calculado em 27 milhões de euros.

    Desde então, passaram 8 anos em que não houve qualquer evolução na postura das entidades responsáveis, embora, no decorrer deste período, tenham prosseguido as iniciativas locais, com manifestações públicas da população em que participaram autarcas das autarquias locais das Terras do Infante, que igualmente aprovaram e divulgaram firmes tomadas de posição na exigência da urgente construção do novo Hospital de Lagos.

    Em Lagos, em 26 de Junho do corrente ano a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção exigindo “a inclusão no OE de 2018 a construção do novo Hospital de Lagos”, recomendando “às Câmaras Municipais das Terras do Infante, às Assembleias Municipais de Aljezur e da Vila do Bispo e demais autarquias dos 3 Concelhos a solidariedade com esta tomada de posição”, de que foi dado conhecimento à Assembleia da República e ao Governo.

    Considerando que no dia de 27 de Novembro passado foi aprovado o OE para 2018, sem que, mais uma vez, esteja contemplada a construção do novo Hospital de Lagos, os eleitos da CDU propõem que a Assembleia Municipal de Lagos reunida a 20 de Dezembro de 2017, delibere:

    1. Aprovar, de acordo com o Exercício do Direito de Petição, Lei 43/1990, de 10 de Agosto, uma Petição Pública conforme a Proposta de texto anexa;

    2. Promover a divulgação desta Petição Pública para recolha de assinaturas, por todos os meios de comunicação social incluindo electrónicos, junto da população em geral e particularmente nos órgãos das Autarquias Locais das Terras do Infante, estabelecimentos de ensino, de saúde e associações dos Concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, com vistas à sua apreciação na Assembleia da República, de acordo com o art.º 24.º da referida Lei;

    3. Que seja elaborada uma Nota de Imprensa dando a conhecer esta iniciativa e apelando à participação pública em defesa da construção do novo Hospital de Lagos;

    4. Dar conhecimento desta deliberação aos órgãos de comunicação social.

    Lagos, 20 de Dezembro de 2017

    Os eleitos da CDU

     

  • Populações e empresas do Algarve são vítimas da gestão privada dos CTT

    Populações e empresas do Algarve são vítimas da gestão privada dos CTT

    ctt estacao foto PCP

    O PCP denuncia a profunda degradação do serviço postal em toda a região do Algarve. Cerca de oito anos depois da privatização dos CTT (2014), que o Governo PSD/CDS concretizou, confirmam-se todas as consequências negativas para as quais o PCP alertou atempadamente.

    A lógica de uma gestão desligada dos interesses e necessidades das populações e amarrada aos milhões de euros de lucros que os accionistas estão a ganhar, é a que prevalece. Continua o encerramento de balcões e a redução do seu horário de funcionamento, o despedimento de milhares de trabalhadores (mais de 4000 desde a privatização) e a incapacidade – dados os baixos salários – para fixar novos trabalhadores e a transformação dos CTT num banco privado, em detrimento do serviço postal de qualidade que deveria assegurar.

    Na região do Algarve, multiplicam-se as queixas e as denúncias quanto aos atrasos na entrega do correio, situação essa que se agrava durante o verão. Com reformados a receberam a sua reforma dez dias depois do previsto, com facturas da luz a chegar aos clientes já depois dos prazos de pagamentos, com a imprensa regional a queixar-se de que os jornais chegam a casa dos leitores duas a três semanas depois, com as populações e as empresas prejudicadas com o correio normal e mesmo o azul a chegar cada vez mais tarde. Os problemas mais agudos sentem-se junto das populações mais isoladas da serra e interior algarvio, mas também nos grandes centros urbanos, assistiu-se à redução do número de giros por parte dos carteiros que, tal como outros trabalhadores, não têm mãos a medir para tanto trabalho.

    Tudo isto acontece com a completa cumplicidade do governo PS que, em vez de ter recuperado para o Estado o controlo e a propriedade dos CTT, ainda recentemente prolongou o contracto de concessão do serviço postal até 2028.

    O PCP reafirma que as populações algarvias precisam de um serviço postal de qualidade e proximidade. O Algarve e o País estão a andar para trás nesta como noutras matérias. Como a vida está a confirmar a privatização dos CTT só beneficiou a família Champalimaud e diversos fundos de investimento norte-americanos. O PCP reclama uma intervenção urgente do Governo – que não se pode esconder por detrás da ANACOM – para pôr cobro a uma situação que está a prejudicar a vida de quem trabalha, de milhares de empresas, dos reformados e pensionistas. A defesa do interesse do Algarve e do País reclama a recuperação do controlo público desta empresa.

     

    Faro, 24 de Agosto de 2022

    O Gabinete de Imprensa da DORAL do PCP

  • Por uma CGD ao serviço das populações e do desenvolvimento de Loulé

    Por uma CGD ao serviço das populações e do desenvolvimento de Loulé

    2022 Cx Geral Depositos Loulé

     

    No concelho de Loulé existem 4 agências da Caixa Geral de Depósitos – Loulé, Almancil, Quarteira e Vilamoura.

    Em pleno verão,e até à data, 3 das citadas agências encerravam a tesouraria (levantamentos e depósitos ao balcão) às 12,30h, antes das 15,00h que é a hora de fecho dos bancos em Portugal.

    Uma situação que é acompanhado por uma sistemática redução do número de trabalhadores – menos 3300 nos últimos 10 anos – o que muito tem contribuído para as dificuldades de resposta de muitos balcões, e tem ainda contribuído, objectivamente, para a transferência para a banca privada de clientes e negócios.

    Tudo isto num momento em que a CGD anuncia lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, valores que valem, apesar de tudo, menos do que aquilo que um Banco Público representa nos serviços estratégicos que garante à população e às empresas. É que se é importante o equilíbrio financeiro das empresas públicas, se é útil a arrecadação de receitas para o erário público sempre que estas não sejam depois atiradas no colo dos especuladores, é ainda mais importante perceber que a razão da existência de uma empresa pública é gerar riqueza, satisfazer necessidades sociais, apoiar a dinamização económica de toda a sociedade, satisfazer as necessidades estratégicas do próprio País, e é isso que a CGD não está a fazer neste momento.

    A edição de 2021 do rating de dinamismo económico, da Marktest, revela que o concelho de Loulé permanece como o terceiro município que regista um dos valores mais elevados de dinamismo económico.

    E o que faz a Caixa Geral de Depósitos para apoiar este dinamismo económico e para conseguir aqueles lucros?

    Não admitindo pessoal suficiente, encerra as suas tesourarias duas horas e meia antes do fecho das agências, obrigando os empresários e os trabalhadores a escolherem outros bancos em prejuízo do banco do Estado que deveria ser o principal dinamizador das economias locais.

    O que se exige é parar o processo de encerramento de balcões – encerraram 23 no passado mês de Agosto -, reverter esse processo e assegurar que os 4 balcões – Vilamoura, Loulé, Quarteira, Almancil – que existem no concelho desempenham um papel de proximidade com as populações e de apoio à economia local.

    A Comissão Concelhia de Loulé do

    Partido Comunista Português

  • Portagens na Via do Infante – A luta continua!

    Portagens na Via do Infante – A luta continua!

    OE 2023 portagens via do infante f

    O Grupo Parlamentar do PCP, na Assembleia da República, volta a apresentar um Projecto de Lei para a eliminação das portagens na A-22 e reversão da concessão rodoviária para o domínio público.

    É uma evidência incontornável que a introdução de portagens na Via do Infante foi uma medida profundamente lesiva dos interesses do Algarve, com repercussões muito negativas na mobilidade dos cidadãos e na atividade económica da região, contribuindo para o aumento das dificuldades sentidas pelas empresas, para a destruição de emprego e para o agravamento da sinistralidade rodoviária.

    Perante as consequências profundamente negativas da introdução de portagens na Via do Infante e a legítima contestação por parte das populações e dos agentes económicos, PS, PSD e CDS têm tentado apagar as suas responsabilidades neste processo.

    Mas os factos são indesmentíveis. Foi um Governo do PS que decidiu, em 2010, introduzirportagens em todas as concessões SCUT de Norte a Sul do País. Foi o Governo do PSD e do CDS que, em dezembro de 2011, concretizou esta medida na Via do Infante. Foram PS, PSD e CDS que rejeitaram, desde essa altura, todas as propostas apresentadas pelo PCP na Assembleia da República para a abolição das portagens.

    A cobrança de portagens nas ex-SCUTs não é uma inevitabilidade. É uma opção política de PS, PSD e CDS,visando reduzir as despesas do Estado com as concessões rodoviárias em regime de parceria público-privada sem, contudo, tocar nas fabulosas rendas auferidas pelos grupos económicos que as exploram. Sucessivos governos destes três partidos optaram por onerar os cidadãos e as empresas com portagens, em vez de, como medida de salvaguarda do interesse público, proceder à extinção das ruinosas parcerias público-privadas. Não era uma inevitabilidade recorrer a uma parceria público-privada na Via do Infante.

    O recurso a uma parceria público-privada representa uma opção verdadeiramente ruinosa para o Estado e um chorudo negócio para os privados, os quais, sem correrem qualquer risco, beneficiam de elevadíssimas taxas de rentabilidade.

    PS, PSD e CDS argumentam que se não forem cobradas portagens, os encargos com a concessão da Via do Infante recairão sobre os contribuintes, já que esses encargos terão de ser custeados pelo Orçamento do Estado. Com este falso argumento procuram esconder que há uma solução para o problema dos ruinosos encargos com as parcerias público-privadas que protege os utentes da Via do Infante e também os contribuintes: a reversão das parcerias público-privadas.

    Só continua a haver portagens na Via do Infante porque essa tem sido a opção de PS, PSD e CDS. O PCP rejeita essa opção e persistirá na sua luta até que as portagens sejam abolidas, em toda a extensão da Via do Infante e para todos os veículos.

    Entretanto, em resultado da luta das populações e da intervenção do PCP, o preço das portagens foi reduzido nas duas anteriores legislaturas. No entanto, o preço das portagens foi novamente agravado no início do ano de 2023, resultante da cedência do Governo aos interesses das concessionárias das autoestradas. Num momento marcado pelos baixos salários, aumentos especulativos de bens e serviços essenciais e perda de poder de compra pelas camadas populares, os aumentos verificados e a compensação direta às concessionárias das autoestradas cifrada em cerca de 140 milhões de euros, é inaceitável- mais inaceitável quando é a Autoridade Tributária que continua a cobrar as dívidas em benefício da concessionária.

    É o direito à mobilidade das populações que continua a ser negado e é a economia regional que continuar a sair prejudicada para benefício exclusivo da concessionária.

     

    Faro, 8 de Fevereiro de 2023

    OGabinete de Imprensa daDirecção da Organização Regional do Algarve

  • Problema de inoperabilidade do sistema informático no centro de saúde de Vila do Bispo.

    Pergunta 1454/XIV/2

    Problema de inoperabilidade do sistema informático no centro de saúdede Vila do Bispo.

    Data: 2021-02-26

    https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=120725

     

    Ver pergunta... [formato PDF]

     

    Autores:

    João Dias (PCP) , Paula Santos (PCP)

     

    Enviado a:

    Ministra da Saúde em: 2021-03-01

     

  • Problemas dos trabalhadores do Marshoping, do Aeroporto, dos CTT e dos comerciantes do Algarve marcam jornada do PCP na Região

    Problemas dos trabalhadores do Marshoping, do Aeroporto, dos CTT e dos comerciantes do Algarve marcam jornada do PCP na Região

    Foto Reunião João Dias USAL 04052020

    No passado dia 4 de Maio, o PCP realizou uma jornada em que marcou presença, com o deputado João Dias, no Aeroporto e no Marshoping, para assinalar os problemas com que estão confrontados milhares de trabalhadores destes dois importantes locais de trabalho na região. Os impactos sociais e económicos das medidas de prevenção e combate ao surto epidémico fizeram-se em primeiro lugar nos locais de trabalho, com despedimentos, cortes nos salários por via do layoff ou da assistência aos filhos, férias forçadas. Medidas que na sua maioria, foram provenientes de grandes empresas que acumularam milhões de euros de lucros ao longo dos últimos anos.

    Também nessa jornada, o PCP marcou presença junto às antigas instalações dos CTT em Estói, para assinalar as consequências para as populações do processo de privatização dos Correios que ficaram ainda mais expostas com a actual situação de surto epidémico. Recorde-se que, face ao descontentamento da população, o PCP já tinha tomado posição, exigindo a reposição do serviço postal naquela freguesia, bem como, a indispensável recuperação do controlo público dos CTT.

    Na Freguesia de Santa Bárbara de Néxe, junto da escola do primeiro ciclo, a delegação do PCP (que contou com a participação do Presidente da Junta eleito pela CDU) chamou a atenção para a necessidade de medidas urgentes por parte do governo no fornecimento de equipamentos electrónicos e acesso à internet às crianças mais desfavorecidas, combatendo o aprofundamento das desigualdades no ensino público.

    Durante a tarde, a delegação do PCP reuniu também com a direcção da USAL/CGTP-IN, onde se destacou a importância das reivindicações dos trabalhadores que foram avançadas nas iniciativas do 1ºMaio. A exigência da proibição dos despedimentos e do pagamento dos salários por inteiro, a par das medidas de protecção e segurança sanitária para os trabalhadores que estão nos locais de trabalho, foram os aspectos que se destacaram, para responder a uma situação social na região onde, só no mês de Março o número de inscritos nos centros de emprego cresceu mais de 40%.

    As preocupações dos comerciantes, muitos deles micro, pequenos e médios empresários estiveram também presentes numa reunião que decorreu com a ACRAL. A paragem forçada ou voluntária de muitos empresários, a perda parcial ou mesmo total dos rendimentos, as dificuldades em aceder às medidas de apoio por parte do Governo e as preocupações face à perda de poder de compra por parte da população e às dificuldades que se colocarão a uma região que depende muito do turismo, foram alguns dos aspectos aprofundados. Nessa reunião o PCP, deu a conhecer o conjunto de propostas apresentadas na Assembleia da República, designadamente a de um apoio ao rendimento dos Micro-empresários e empresários em nome individual, a equiparação dos sócios gerentes ao regime de trabalhadores independentes, o levantamento das barreiras que estão colocadas no acesso aos apoios disponibilizados pelo governo, taxas de juro zero nos empréstimos a conceder.

    Do conjunto destas visitas e encontros resultaram um conjunto de vídeos com várias declarações de João Dias, que estão a ser disponibilizadas nas redes sociais.

    Faro, 5 de Maio de 2020

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

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